Wednesday, 12 August 2009

Tudo muda: nós devemos
Mudar também, se não queremos
Sofrer, bem.

Sistemas religiosos, económicos,
Políticos ou outros que fazem escravização
do homem desaparecem pela observação
profunda também.
Cesse portanto controlador malsão
Do sistema.

Sem luta, sem esforço,
Tranquilos, passivamente vigilantes,
Verdadeiramente atuantes...

Buda, Cristo, Marx... Não
Acabaram com a sofridão
Nem com a confusão...

Viver no mundo sem fazer
Parte dele, agora, imediatamente,
Não amanã, não preguiçosamente.

Sentidos, só quanto basta.

Muitíssimo atentos nas nosas relações.

Existimos para acabar
Com todo o sofrimento agora,
Sem dor: por isso é
Que só nós temos gripe, não é?

Sistemas não melhoram
O homem: são os homens
Melhorados sem esforço
Que melhoram os sistemas!

Tempo é destruição,
Mas Agora é boa transformação!
Agora e não
Logo ou amanhã!

Satisfação não é felicidade,
Satisfação problema não resolve, não,
E, felicidade é subproduto, João.

Talvez nunca haja paz, segurança
E felicidade permanentes, Esperança.

Nã devemos procurar a felicidade:
Nós somos a felicidade!

O que interessa é o processo real
Total, não as ilusões do afastamento,
da luta, do conflito, do seguimento,
do sistema...

O que somos, isso criamos
À nossa volta. O que somos?
Bons, grandes, seguros, amorosos? Damos
Ou somente tiramos?

Autoconhecimento
Pelo relacionamento
Que não é exaltação
Do centrão
É o grande fundamento.
E paciência o cimento.

Autoconhecimento
É clareza, paz e tranquilidade
E é infinito e da eternidade.
E é nesta tranquilidade,
Nesta Realidade que é Deus,
Que a profunda felicidade
E a acção da criatividade
Surgem.

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