Saturday, 14 November 2009

Liberdade infinita

Não é para mim, dizes tu,
também não é para ti.
E, se para ti também era, bera?
Como se morte fosse um fim definitivo!
Como se não voltássemos a conviver
depois de morrer! Pois se nada se perde,
somente se transforma!
Mas noutra relação, noutra forma!...
Compreendes?
E, só tua vontade?
Não a minha também, meu bem?
E, que liberdade há-de
haver nessa rígida disciplina,
ou nessa pobreza ou riqueza?
Ou nesse constante buscar, meu par!
Criar, criar, inventar em liberdade,
sem esforço, campo e cidade!
Mas, se atingi o que tinha em vista
foi pela disciplina e trabalho, dizes.
E,o que não tinhas em vista não presta, é?
Mas, para criticar e invejar já presta?
Para não falar no glorioso desconhecido!
E, só essa música desse teu deus
auto-projectado é que é boa, inspirada?
Ou: nenhuma música religiosa presta!
Cresce, cresce... e aparece!
Duro parece?
Bom: é só parecença,
não de nascença!

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