NOVOS povoadores
Évora acolhe primeiros novos povoadores
por ANA TOMÁS RIBEIRO
Évora será o primeiro concelho do País a acolher famílias que querem mudar de vida, deixando os grandes centros urbanos para viver no campo. Hoje mesmo, a Câmara Municipal da cidade e a empresa detentora do projecto Novos Povoadores deverão concluir o protocolo que define, em traços gerais, as condições e estratégia de acolhimento das famílias. O documento ainda terá depois de ser aprovado em assembleia de câmara, mas segundo o presidente do município, José Ernesto Oliveira, "dentro de um mês deverão estar reunidas as condições para se começar a implementar o programa".
A prioridade para Évora, ao aderir a este projecto, é revitalizar o centro histórico da cidade. Por isso, oferecerá aos novos povoadores casas para arrendar, T2 e T3 no centro histórico a preços que oscilam entre os 300 e 400 euros, explicou ao DN.
Com isto não quer dizer que a cidade não acolha famílias que preferem ir viver para zonas rurais do concelho. Pelo contrário, "estas também serão muito bem vindas" assegura aquele responsável.Numa primeira fase, Évora deverá receber 10 novas famílias, das 40 inscritas no programa Novos Povoadores que indicaram o concelho como a primeira opção para viver no futuro. Mas o objectivo é chegar às cem, a médio ou longo prazo. Até porque em 2020 o concelho quer ter mais cerca de 10 000 habitantes, ou seja, uma população próxima das 75 000 pessoas, adiantou o presidente da câmara, contrariando a tendência de desertificação do Alentejo.
Os projectos empreendedores apresentados pelos futuros habitantes de Évora "centram-se essencialmente nas novas tecnologias", refere José Ernesto Oliveira. A prestação de serviços à distância para famílias é apenas um exemplo do que ali poderá vir a ser desenvolvido. Mas alguns dos elementos das novas famílias também poderão tornar-se quadros de empresas que se estão a instalar no concelho.
Fonte: http://dn.sapo.pt/inicio/portugal/in...ent_id=1247432
Fundação Robinson muda Portalegre
Portalegre é a casa da Fundação Robinson – propriedade da Sociedade Corticieira Robinson, S. A., da Câmara Municipal de Portalegre, do Instituto Politécnico de Portalegre e da região de Turismo de São Mamede – e foi criada para ser "uma fiel guardiã das memórias e de uma história que é comum a toda a cidade e extensível ao concelho", revela Ana Bicho, responsável pela Fundação. Assim, a Fundação pretende "complementar e/ou cooperar na realização efectiva das tarefas de interesse geral que se impõem, nas diferentes áreas da sociedade civil, como a educação, a cultura humanista, as belas artes, a pesquisa científica entre tantas outras", acrescenta.
A criação da Fundação veio trazer a requalificação dos 7 há de terreno, deixados vazios pela fábrica, que irão ser ocupados por várias valências culturais e vão mudar a face de Portalegre. Dentro de 20 anos, a responsável acredita que a Fundação será "um espaço urbano de passagem e de bem estar".
Empresa constrói aviões ligeiros
Em Ponte de Sôr está instalada a Dyn Aero Ibérica, uma empresa francesa especializada na construção de aviões ligeiros. A implantação da unidade neste concelho deveu-se ao "dinamismo do presidente da Câmara Municipal, que tudo fez para facilitar a nossa instalação. Por outro lado, a grande parte do sucesso de concretização do nosso projecto prendeu-se com o apoio da AICEP e InnocCapital", revela Philippe Sence, administrador da empresa, que afirma que "após quase 10 anos de investimento, podemos hoje afirmar que a transferência de tecnologia foi plenamente conseguida. O primeiro avião totalmente produzido em Portugal, começou a voar em Junho último".
Philippe Sence acredita que o futuro aeroporto de Beja trará um novo impulso à aviação ligeira e Portugal, porque "a actividade aeronáutica não se consegue desenvolver sem que se criem estruturas aeroportuárias. Só com infra-estruturas de acolhimento é que os pilotos portugueses e estrangeiros poderão descobrir novos locais"" conclui.
In: destacável ALENTEJO, do DN de 29 MAI2009
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