SOMOS O OUTRO(a)
Amas mesmo pai, filha, mulher,
mãe, amigo, desconhecido... Ou é a ti mesmo
que te amas?
E respondes-me, um pouco zangado(a):
investi tanto nele(a)ou em ti e estás pondo a questão
desse modo?
Bom, só muito parcialmente o problema
é meu.Mas,pode ser que estejas farta(o)
de fugir da realidade (tantos oferecendo
fantasias e fugas para a frente que nada resolvem...):
nesse caso isto pode ser-te útil.
Vida é relação, e, como tal, não é
para nos amarmos só a nós, mesmo
que pensemos estar amando o outro(a).
É para amarmos a outra(o)
e para ele(a) nos retribuir na mesma medida.
Como o amor, não o ódio, é que faz
a felicidade, quem está sempre dando,
amando... É que ganha (é por isso que dar
é melhor do que receber, o que não quer dizer
que quem ama não precise de ser amado, claro).
Nós somos o outro(a) pessoa, coisa, ser... Como os podemos perder?
Como os podemos temer?
O sofrimento deriva pois da incompreensão da realidade,
e de não vivermos em conformidade com ela.
E é por isso que ser feliz é compreender.
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