Monday, 7 September 2009

INTEMPORAL

Não entendo porque me odeia,
mas, mais nada penso ou digo:
O mesmo para o contrário da feia,
A beleza. E assim vendo, sem pensar nem falar
Sobre odiosa(o), nem belo, minha mente
Não se agita e não cria nem mais tempo,
nem mais espaço, nem mais mesquinhez,
nem pequenino...
... Que anedotas: armam-se em grandes senhores(as)
e não valem meio tostão (cêntimo)!
Claro que todos os maus, gananciosos, têm
de ser castigados,mas, não merecem preocupação
com mais castigo, ou merecem?
Quem não se sente não é filho de boa gente,
logo, ódio pode ser bom!
Mas, que mais mal nos conseguem fazer
se largarmos mão de tudo?
Apesar de ainda poderem fazer
Mal a si próprios, pensando que nos estão
Prejudicando na pessoa de alguém/alguma coisa
A que ainda pensam estarmos ligados!
E, maravilharmo-nos com o belo
E com o odioso nos revoltarmos,
Sem dizermos o quanto são
Belos e odiosos, só com o sentimento de ver,
Não com o das ideias e palavras,
É entrar no intemporal, na Primavera que não conhece
Verão e no Outono que Inverno desconhece!

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