Monday, 28 September 2009

PARAÍSO

As experiências, compreensões incompletas
deixam resíduos tóxicos que alimentam
o pensamento doentio.
O Amor não tem nada a ver com o pensamento
nem com a memória.
Infelizmente, por norma, as sociedades não
assentam no Amor mas nas éticas e morais
que, como é sabido, variam de sociedade
para sociedade, e, havendo-as para todos
os gostos: quantas guerras, atrocidades
e chacinas não têm sido e continuam a ser
cometidas ao abrigo de certas morais!
Ora, as éticas e as morais nascem
do pensamento, mas o Amor não.
A ética e a moral, o direito e o dever impõem-se
sob o pretexto de que, como não vivemos no Paraíso,
não pode ser o Amor a presidir às Relações. Só
que esta observação/conclusão está errada: nós
vivemos no Paraíso, pelo que, não necessitamos
mais do que do Amor para regular as nossas relações.
E, não só para mantermos como para incrementarmos
este Paraíso só temos de, sem medo algum,
aumentar a quantidade e qualidade do nosso Amor mútuo.
Mas, este Amor não é licenciosidade, pois, o Amor
verdadeiro não pensa, sendo que só o pseudo e medroso
amor derivado do pensamento é licencioso e perdido.
Inventando regras para regular o amor o pensamento
tudo destrói, nomeadamente a vivacidade, a alegria,
a leveza e a inspiração criativas!
Temos urgentemente de viver intensa e completamente
e compreendendo tudo/todos a fim de não sobrarem
resíduos altamente tóxicos alimentadores do
pensamento doentio!
Onde há amor não existe desperdício de energia,
não há cargas desnecessárias, não há toxicidade,
não existe envelhecimento, não há memória nem
pensamento, que é resposta às memórias de dor e
prazer: só Avivamento, Vida Extremamente Abundante,
Gozo Paradisíaco!!!!....

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