Mais ensinos de Krishnamurti
Se "queremos" conhecer tudo
não podemos ter direcção nem motivo,
temos de viajar para todo o lado, não
só para alguns lados. Não ter motivo
é não andar por prazer ou dor,
recompensa ou castigo. O motivo
é o centro, o "eu".
A beleza não está nem na forma nem
na proporção; nem nos olhos nem
no que é visto; nem no estilo nem
nem na grandeza nem na expressão sequer:
a beleza está quando o "eu" não está.
Não nos constranjamos: observemos a nossa
irritação, a nossa avidez, as nossas
exigências sexuais... Mas sem o passado,
sem escolha. Deixemos essas coisas florescer,
pois, logo murcham e desaparecem.
A mente que procura experiências,
que implicam re-conhecimento, também está só vivendo
no passado e é incapaz de compreender
e viver algo completamente novo e original.
Já alguma vez experimentámos abandonar,
de um momento para o outro, uma coisa que nos dá muito prazer?
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