Muitas dores, mesmo físicas, não só psicológicas,
desaparecem à maneira de Krishnamurti: quando deixamos
de ver a dor como uma coisa separada de nós, como sendo nós próprios
essa dor, embora por vezes tenhamos que "dar umas voltas" antes, certamente pela nossa complexidade desnecessária, diria J. K., ou beber alguma água, ou evacuar (é trágico que sanitas não permitam o evacuar natural, mas que se pode sempre simular antes do acto...) essa dor desaparece mesmo.
E logo perguntamos, não é: e o que acontece com o prazer, o prazer de Deus, por exemplo, quando também o vemos não separado de nós, mas sendo nós mesmos esse prazer? Desaparece também? Possivelmente sim.
E, lembro K., "cuidado com a crença, porque leva a aceitar como verdadeiro algo que pode não ter realidade".
E, digo, após conversa com duas "amigas": cuidado, para o bem e para o mal, com o que vemos, que nunca é tudo o que é! E, como pode ser, se temos mais quatro sentidos e alguns tão pouco desenvolvidos: lembremo-nos, por ora, só dos cães que cheiram e ouvem muito melhor do que nós.
Por outro lado, J.D., se "o universo está numa ordem total", como pode "a mente humana estar em desordem"?
Por outro lado ainda, também me parece que concentração e atenção se completam, não se podem excluir: temos de ambas praticar. Mas compreendo muito bem a exaltação que fazes da atenção, J.,por só termos andado, e não só no odidente, pelos vistos a ver o bem da concentração e não o da atenção!
Ah,e termino com esta citação, absolutamente incrível de Krishnamurti (mas ele tem tantas!!): "Quanto mais sofisticada é a nossa instrução, quanto mais civilizados nos tornamos - civilizados no sentido de mais afastados da natureza - mais desumanizados vamos ficando".
Já sobre a mente completa, universal, una e diversa ser a mente verdadeiramente religiosa... Depois dos males muitos denunciados das religiões, Jiddu!...
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