Thursday, 31 December 2009

Porque há-de existir em nós, nem que seja só por um segundo, o tumulto, a confusão, a luta, a escuridão? Quando tudo isto cessa então há Deus, a Luz, o Paraíso... Sem os procurarmos, não é?

O mesmo com a estupidez e a inteligência: temos de ver muito completa, profunda e totalmente como somos por vezes
estúpidos, não de trabalharmos e nos esforçarmos muito para sermos inteligentes, o que é estupidez ainda, para então a estupidez findar e ficarmos verdadeiramente inteligentes, a fim de compreendermos, p.e. (por exemplo), de uma vez por todas, que o prazer/dor arruina e é sempre mais dor do que prazer, coisa que não acontece de modo algum com a alegria\gozo do paraíso, de Deus, e, que, o que transforma o mundo em paraíso é tão somente vivermos o mundo mas sem nos identificarmos com ele.

Com a mente em silêncio, quieta, profundamente em paz, sem vaidade, ambição, acumulação, fugas pela arte, música, comida, bebida, sexo... Sem projeções no futuro, querendo alguma coisa... Então o Desconhecido, Deus torna-se real, VEM. Ele(a) só vêm quando o campo está em condições, quando o solo está preparado, mas se nós nos preparamos PARA QUE o Desconhecido venha, então não O chegaremos a ter.

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