Se penso, creio, digo(disse) que sou/fui... Humilde, rico, pobre, doente, saudável, desperto, dormente, corajoso, cobarde, feliz, infeliz, bonito, feio, inteligente, estúpido, paciente, impaciente, bom, mau, homem, mulher... Já não o sou, deixo de o ser. A partir do momento em que tomamos bem consciência de uma coisa, ela vai-se.
Quando vemos que somos
a dor, ela desaparece,
o mesmo acontecendo
com o prazer, a humildade,
a felicidade...
Somos sobreiro,
somos cortiça,
somos dinheiro,
somos prazer,
somos tudo,
e não somos nada.
A origem, a fonte,
a causa da dor
é o deficiente observar.
Não podemos pensar,
funcionar, olhar
a partir de um centro,
seja ele uma conclusão,
uma frase, uma ideia,
um facto, uma esperança,
um desespero, etc..
Tal observar
é muito estreito
e origina paragem
e tristeza.
Não temos medo
do vazio, da solidão;
não reagimos à tristeza,
não racionalizamos,
não arranjamos explicações
para ela, não fugimos dela
por meio de médiuns, guias,
ou teorias sem fundamento.
Vivemos inteiramente a tristeza,
e, ela se vai e alegria,
felicidade verdadeiras
vêm.
Não nos habituarmos
nem ao belo nem ao feio,
nem à tristeza nem à felicidade...
Sem opiniões, mas vivendo
de forma inteira,
sem mexericos.
Quanto mais perto
mais compreendemos.
Quanto menos objecções,
ideias preconcebidas,
condenações, apegos
ou repulsas, mais compreendemos.
Quanto mais amor
e mais comunhão,
mais compreensão,
inclusivamente da tristeza,
da ambição.
Sunday, 19 July 2009
Saturday, 18 July 2009
Outra forma da violência:
todos querermos segurança,
certezas, em particular
nos relacionamentos;
assim, se nos vierem atacar
e pôr em causa, abanar
tal segurança, defendemo-nos.
Mas, existe tal coisa como segurança
e certezas nos relacionamentos?
O ideal da não violência,
já vimos, não liberta
nem da violência
nem de nada mau.
Mas olhando e compreendendo
passivamente a violência,
ela cessa.
Nós criamos o inimigo:
preocupemo-nos com nosso
pensamento e acção, não
com inimigo. Amor transcende
amigo, que pode virar inimigo
e inimigo, que pode virar amigo.
Paz, satisfação,
felicidade, eis
o que todos procuramos...
Mas, se felicidade, a não sensação
é muito mais importante que satisfação,
a felicidade que deriva do não eu,
havemos de nos ficar pela satisfação?
Não há nada de mal
nas sensações, nas paixões,
no desejo, no poder, nas posições,
nas coisas boas e belas...
Mas, isto é tão pouco, tão superficial,
nada espiritual!
Felicidade, alegria não é mera sensação,
é cessação do ego(eu),
é o vazio, a paz, outras sensações,
a não sensação, a unidade, a união,
é o amor!
Se digo que sou (fui) humilde ou feliz,
deixo de o ser.
A felicidade é agora
e aqui; não é a satisfação
que coisas, seres, pessoas, ideias dão.
Não é para se buscar,
mas, para se viver,
para se viver...
O feliz nem tem consciência
de que o é (consciência
é conflito, não alegria).
Estamos sempre tudo
e todos a mudar,
mas somos todos e tudo
sempre O mesmo e os mesmos.
Não é felicidade só para nós
mas para tudo/todos;
não é felicidade só
para fugirmos à dor;
não é sequer a felicidade desejar,
muito menos para não acabar.
É sem nenhum eu, nem
o mais subtil.
todos querermos segurança,
certezas, em particular
nos relacionamentos;
assim, se nos vierem atacar
e pôr em causa, abanar
tal segurança, defendemo-nos.
Mas, existe tal coisa como segurança
e certezas nos relacionamentos?
O ideal da não violência,
já vimos, não liberta
nem da violência
nem de nada mau.
Mas olhando e compreendendo
passivamente a violência,
ela cessa.
Nós criamos o inimigo:
preocupemo-nos com nosso
pensamento e acção, não
com inimigo. Amor transcende
amigo, que pode virar inimigo
e inimigo, que pode virar amigo.
Paz, satisfação,
felicidade, eis
o que todos procuramos...
Mas, se felicidade, a não sensação
é muito mais importante que satisfação,
a felicidade que deriva do não eu,
havemos de nos ficar pela satisfação?
Não há nada de mal
nas sensações, nas paixões,
no desejo, no poder, nas posições,
nas coisas boas e belas...
Mas, isto é tão pouco, tão superficial,
nada espiritual!
Felicidade, alegria não é mera sensação,
é cessação do ego(eu),
é o vazio, a paz, outras sensações,
a não sensação, a unidade, a união,
é o amor!
Se digo que sou (fui) humilde ou feliz,
deixo de o ser.
A felicidade é agora
e aqui; não é a satisfação
que coisas, seres, pessoas, ideias dão.
Não é para se buscar,
mas, para se viver,
para se viver...
O feliz nem tem consciência
de que o é (consciência
é conflito, não alegria).
Estamos sempre tudo
e todos a mudar,
mas somos todos e tudo
sempre O mesmo e os mesmos.
Não é felicidade só para nós
mas para tudo/todos;
não é felicidade só
para fugirmos à dor;
não é sequer a felicidade desejar,
muito menos para não acabar.
É sem nenhum eu, nem
o mais subtil.
Friday, 17 July 2009
Por que é a não violência,
o pacifismo violência?
Porque não deixamos
de ser violentos querendo
ser pacíficos, mas, vendo,
olhando passiva, profundamente
para toda a nossa agressividade.
Querermos ser da paz não pode
ser luta, não podemos dizer:
tenho de ser pacífico ou pensar:
sou da não violência, sou
mui pacífico, vou acabar
com toda a violência
pela não violência.
Isso é eu, ego a mais,
a forma pacífica da violência.
Olhemos para a violência interior
e exterior, sempre que surja,
como sendo a primeira vez,
sem imagens nenhumas dela,
inocentemente:...
Onde está a violência?
Não há violência,
(pode não mais voltar...
Não há dor, só felicidade
e gozo. Porque não há tempo,
passado nem futuro. Só eterno
presente!
o pacifismo violência?
Porque não deixamos
de ser violentos querendo
ser pacíficos, mas, vendo,
olhando passiva, profundamente
para toda a nossa agressividade.
Querermos ser da paz não pode
ser luta, não podemos dizer:
tenho de ser pacífico ou pensar:
sou da não violência, sou
mui pacífico, vou acabar
com toda a violência
pela não violência.
Isso é eu, ego a mais,
a forma pacífica da violência.
Olhemos para a violência interior
e exterior, sempre que surja,
como sendo a primeira vez,
sem imagens nenhumas dela,
inocentemente:...
Onde está a violência?
Não há violência,
(pode não mais voltar...
Não há dor, só felicidade
e gozo. Porque não há tempo,
passado nem futuro. Só eterno
presente!
Reduzindo a velocidade
do pensamento,
não temos dificuldade
de entendimento
de todo o seguido
pensamento-sentimento:
o que é totalmente
e profundamente
compreendido
não se repete.
Atenção,
total atenção
é cuidado,
é afeição, é amado.
Onde há atenção
não pode haver
violência. Estás a ver?
Por isso ditador
distrai, não é?
Se em conflito estou
comigo mesmo, ou
com meu par... Vou
projectar essa violência
até Jacarta, Valência...
Ora, a essência da violência
é não querer
ser
violento,
e, a distracção:
olhemos nossas agressividades,
nossa "bruteza"
demoradamente
e profundamente,
mesmo sexualmente.
Fizeram-nos maldades?
Mas, tal pode justificar
fazermo-nos, fazermos
sofrer, doer?
Virilidade
nem é agressividade;
mesmo pequena dor
não dá felicidade.
Olhar para violência
sem pensar,
sem desejar,
inocentemente,
calmamente,
sem condenar,
sem justificar...
É pacificamente
paz instaurar.
Que paz guerrear
pode instalar?
do pensamento,
não temos dificuldade
de entendimento
de todo o seguido
pensamento-sentimento:
o que é totalmente
e profundamente
compreendido
não se repete.
Atenção,
total atenção
é cuidado,
é afeição, é amado.
Onde há atenção
não pode haver
violência. Estás a ver?
Por isso ditador
distrai, não é?
Se em conflito estou
comigo mesmo, ou
com meu par... Vou
projectar essa violência
até Jacarta, Valência...
Ora, a essência da violência
é não querer
ser
violento,
e, a distracção:
olhemos nossas agressividades,
nossa "bruteza"
demoradamente
e profundamente,
mesmo sexualmente.
Fizeram-nos maldades?
Mas, tal pode justificar
fazermo-nos, fazermos
sofrer, doer?
Virilidade
nem é agressividade;
mesmo pequena dor
não dá felicidade.
Olhar para violência
sem pensar,
sem desejar,
inocentemente,
calmamente,
sem condenar,
sem justificar...
É pacificamente
paz instaurar.
Que paz guerrear
pode instalar?
Pensar sem condenar
nem louvar é deixar
de pensar,
como vemos ao libertar
pensamento que floresce,
ao bem o acompanhar,
vendo o que acontece.
Não é a mente que cria,
que inventa, que resolve
o que verdadeiramente
importa. A mente até cria
muitos problemas,
que também resultam
da procura de resultados.
Sem esta procura cessam problemas,
mas, não os resultados!
E, problema é compreendido
e resolvido,
na atenção silenciosa,
sem escolha, sem condenação,
sem aquisição, sem rejeição,
quando todas as escondidas camadas
e seu significado são desveladas.
nem louvar é deixar
de pensar,
como vemos ao libertar
pensamento que floresce,
ao bem o acompanhar,
vendo o que acontece.
Não é a mente que cria,
que inventa, que resolve
o que verdadeiramente
importa. A mente até cria
muitos problemas,
que também resultam
da procura de resultados.
Sem esta procura cessam problemas,
mas, não os resultados!
E, problema é compreendido
e resolvido,
na atenção silenciosa,
sem escolha, sem condenação,
sem aquisição, sem rejeição,
quando todas as escondidas camadas
e seu significado são desveladas.
O facto, a forma
e o fundo também são
um, com e sem norma.
Atenção sem condenação
ou aceitação integra tudo,
até o tempo, e, nem imitação,
nem medo, nem ambição,
mas plena atenção,..
Realidade, Deus, plenitude!
Integralidade viva
e ONU da nacionalidade:
atenção interior
e exterior,
sem condenação
nem aceitação,
totalidade toda
diversa...
Não apenas curiosidade
de cantinho:
macro e micro
o mesmo são.
e o fundo também são
um, com e sem norma.
Atenção sem condenação
ou aceitação integra tudo,
até o tempo, e, nem imitação,
nem medo, nem ambição,
mas plena atenção,..
Realidade, Deus, plenitude!
Integralidade viva
e ONU da nacionalidade:
atenção interior
e exterior,
sem condenação
nem aceitação,
totalidade toda
diversa...
Não apenas curiosidade
de cantinho:
macro e micro
o mesmo são.
Thursday, 16 July 2009
Charneca(cortiça)
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Exportações
Cortiça investe na promoção
por LUSA
Sector quer atingir um volume de negócios de mil milhões de euros em 2011
O sector da cortiça vai investir 21 milhões de euros na promoção internacional de rolhas e materiais de construção em cortiça com o objectivo de atingir um volume de negócios de mil milhões de euros em 2011, contra os 850 milhões agora registados.
"O objectivo é consolidar os mercados tradicionais e ganhar posição nos emergentes", declarou ontem Joaquim Lima, director-geral da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR).
A campanha de promoção da rolha de cortiça, que representa 70% da facturação do sector, implica um investimento de 15 milhões de euros em cinco mercados: França, Itália, Reino Unido, Alemanha e EUA.
A acção de promoção da cortiça enquanto material de construção e de decoração, no valor de seis milhões de euros, vai chegar aos EUA, Canadá, Alemanha, Rússia, Japão, Bélgica, Holanda, China e Emirados Árabes Unidos.
Cerca de 80% do projecto Intercok (16,8 milhões de euros) vai ser financiado no âmbito do Compete/QREN, estando o restante investimento a cargo das empresas. O sector assegura 2,3% das exportações portuguesas.
http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.asp...ent_id=1309158
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Exportações
Cortiça investe na promoção
por LUSA
Sector quer atingir um volume de negócios de mil milhões de euros em 2011
O sector da cortiça vai investir 21 milhões de euros na promoção internacional de rolhas e materiais de construção em cortiça com o objectivo de atingir um volume de negócios de mil milhões de euros em 2011, contra os 850 milhões agora registados.
"O objectivo é consolidar os mercados tradicionais e ganhar posição nos emergentes", declarou ontem Joaquim Lima, director-geral da Associação Portuguesa de Cortiça (APCOR).
A campanha de promoção da rolha de cortiça, que representa 70% da facturação do sector, implica um investimento de 15 milhões de euros em cinco mercados: França, Itália, Reino Unido, Alemanha e EUA.
A acção de promoção da cortiça enquanto material de construção e de decoração, no valor de seis milhões de euros, vai chegar aos EUA, Canadá, Alemanha, Rússia, Japão, Bélgica, Holanda, China e Emirados Árabes Unidos.
Cerca de 80% do projecto Intercok (16,8 milhões de euros) vai ser financiado no âmbito do Compete/QREN, estando o restante investimento a cargo das empresas. O sector assegura 2,3% das exportações portuguesas.
http://dn.sapo.pt/bolsa/interior.asp...ent_id=1309158
ATENÇÃO
Pode haver atenção quando nada está a absorver a mente? Pode haver atenção sem nos concentrarmos num objecto? Haverá atenção sem qualquer espécie de motivo, influência ou compulsão (pressão)? Poderá a mente prestar total atenção sem qualquer sensação de exclusão? Certamente que sim, e esse é o ínico estado de atenção; os restantes são mera indulgência (tolerância) ou truques da mente. Se puderem prestar uma atenção total sem que nada vos absorva e sem qualquer sensação de exclusão, então descobrirão o que é meditar (este termo no oriente significa quase o oposto do ocidental: cá é pensar, lá é não pensar. Mas, para J. Krishnamurti ATENÇÃO total, não meditação ou concentração, é que é!); porque nessa atenção,( que é SER) não existe esforço, nem divisão, nem luta, nem nenhuma procura de um resultado. Portanto, a meditação é um processo de libertação da mente em relação aos sistemas, e de prestar atenção (viver) sem se deixar absorver por nada e sem que haja um esforço de concentração.”
In: a vida, de J. Krishnamurti, da E. P.
“Somos espaço físico e mental silencioso, livre e vivo para ouvir, cheirar, saborear, tocar, ver, sentir... Todas as sensações do universo, perto e longe.”
J.
Pode haver atenção quando nada está a absorver a mente? Pode haver atenção sem nos concentrarmos num objecto? Haverá atenção sem qualquer espécie de motivo, influência ou compulsão (pressão)? Poderá a mente prestar total atenção sem qualquer sensação de exclusão? Certamente que sim, e esse é o ínico estado de atenção; os restantes são mera indulgência (tolerância) ou truques da mente. Se puderem prestar uma atenção total sem que nada vos absorva e sem qualquer sensação de exclusão, então descobrirão o que é meditar (este termo no oriente significa quase o oposto do ocidental: cá é pensar, lá é não pensar. Mas, para J. Krishnamurti ATENÇÃO total, não meditação ou concentração, é que é!); porque nessa atenção,( que é SER) não existe esforço, nem divisão, nem luta, nem nenhuma procura de um resultado. Portanto, a meditação é um processo de libertação da mente em relação aos sistemas, e de prestar atenção (viver) sem se deixar absorver por nada e sem que haja um esforço de concentração.”
In: a vida, de J. Krishnamurti, da E. P.
“Somos espaço físico e mental silencioso, livre e vivo para ouvir, cheirar, saborear, tocar, ver, sentir... Todas as sensações do universo, perto e longe.”
J.
Que é a vida: óvulos, espermatozóides, embriões, bebés, adultos, seres unicelulares, bactérias, vírus, células, tumores benignos, células cancerígenas?...
A vida é, basicamente, energia interagindo.
Mas, há energias criativas, criadoras, benéficas, e, energias destrutivas, apesar de não ser só pelo seu carácter criador ou destruidor que se definem, e, apesar de também serem uma..
Vejamos: a energia resultante do esforço, da ambição, da resistência, infelizmente a única conhecida de muitos, destrói muito mais do que constrói. Mas, a boa, pura, gloriosa energia não é produto do pensamento, mas, do não pensamento, do silêncio não forçado.
Por exemplo: mentes egoístas, ambiciosas, invejosas são mentes cruéis que só espalham mal por todo o lado. Se delas nos queixamos, que é resistir-lhes, mais força lhes damos, mais aumenta a dor e o sofrimento. Mas, se observamos e ouvimos os egoístas e ambiciosos sem reacção, sem avaliação, sem julgamento gera-se uma tremenda, boa e mui vivificante energia que destrói ambição e conflito.
E, no bom e justo desejo, quase totalmente auto desinteressado, está a base do infinito bem.
A vida é, basicamente, energia interagindo.
Mas, há energias criativas, criadoras, benéficas, e, energias destrutivas, apesar de não ser só pelo seu carácter criador ou destruidor que se definem, e, apesar de também serem uma..
Vejamos: a energia resultante do esforço, da ambição, da resistência, infelizmente a única conhecida de muitos, destrói muito mais do que constrói. Mas, a boa, pura, gloriosa energia não é produto do pensamento, mas, do não pensamento, do silêncio não forçado.
Por exemplo: mentes egoístas, ambiciosas, invejosas são mentes cruéis que só espalham mal por todo o lado. Se delas nos queixamos, que é resistir-lhes, mais força lhes damos, mais aumenta a dor e o sofrimento. Mas, se observamos e ouvimos os egoístas e ambiciosos sem reacção, sem avaliação, sem julgamento gera-se uma tremenda, boa e mui vivificante energia que destrói ambição e conflito.
E, no bom e justo desejo, quase totalmente auto desinteressado, está a base do infinito bem.
Wednesday, 15 July 2009
Shavuot - TorahMailShavuot é também o Yartzeit (data de falecimento) do Rei David, e do Rabino Yisrael Baal Shem Tov, que faleceu em 1760.
O Rei David era um descendente de Ruth e é por isso que lemos o Livro de Ruth em Shavuot. Esse livro relata a maravilhosa história da tataravó do Rei David, que se converteu ao Judaísmo.
Ruth não se converteu de modo a ter ganhos materiais. De fato, ela renunciou toda a tranqüilidade e segurança por uma vida de pobreza; de modo a se juntar com sua sogra, Naomi, e com o povo de Israel.
Além disso, a história de Ruth nos ensina uma lição relacionada a Shavuot: não devemos estudar a Torá e cumprir as Mitzvot para ter ganhos pessoais. Como Ruth, devemos nos sentir afortunados por termos sido escolhidos por D'us que nos confiou Sua Torá e Mitzvot e fazer o possível para cumprir Seus mandamentos, sem pensar nos esforços pessoais e despesas envolvidas.
O Talmud nos conta que o Rei David tinha uma harpa pendurada sobre a sua cama. Exatamente à meia-noite, o vento passava pelas cordas e a música o acordava. Então o Rei David cantava odes a D'us e estudava Torá até o nascer do dia. Só então ele começava a cuidar dos assuntos de governo.
O Rei David criou uma regra, que ainda vigora hoje, que cada judeu deve recitar 100 bençãos por dia. O Rei David escreveu o livro dos Salmos (Tehilim). Ele contém rezas e cantos que o Rei David ofereceu para D'us. Judeus do mundo inteiro sempre recorreram ao livro de Salmos em busca de soluções para seus problemas e quando precisavam de ajuda Divina.
O Rei David queria construir o Beth Hamikdash (Tempo Sagrado) em Jerusalém. No entanto, D'us disse a ele que o Beth Hamikdash deveria trazer Shalom (paz), e ele tinha lutado muitas guerras. "Portanto, seu filho, Salomão, (nome com a mesma raiz de "Shalom"), cujo reinado seria marcado pela paz, seria o construtor do Templo."
O Rei David morreu com setenta anos de idade. Nossos sábios dizem que ele, originalmente, era destinado a morrer assim que nascesse. No entanto, quando Adão "viu" uma alma tão especial, ele deu a David setenta anos de presente, e em conseqüência, Adão viveu 930 anos em vez de 1000 anos. David morreu num Shabat de tarde, na festa de Shavuot. David foi Rei por quarenta anos.
Mashiach é um descendente de David. Com a chegada de Mashiach, pela qual rezamos todos os dias e que seja em breve em nossos dias, o reinado de David será restabelecido. Só que dessa vez será eterno. Amén.
Fonte: TorahMail
http://www.webjudaica.com.br/chaguim...D=66&festaID=7
O Rei David era um descendente de Ruth e é por isso que lemos o Livro de Ruth em Shavuot. Esse livro relata a maravilhosa história da tataravó do Rei David, que se converteu ao Judaísmo.
Ruth não se converteu de modo a ter ganhos materiais. De fato, ela renunciou toda a tranqüilidade e segurança por uma vida de pobreza; de modo a se juntar com sua sogra, Naomi, e com o povo de Israel.
Além disso, a história de Ruth nos ensina uma lição relacionada a Shavuot: não devemos estudar a Torá e cumprir as Mitzvot para ter ganhos pessoais. Como Ruth, devemos nos sentir afortunados por termos sido escolhidos por D'us que nos confiou Sua Torá e Mitzvot e fazer o possível para cumprir Seus mandamentos, sem pensar nos esforços pessoais e despesas envolvidas.
O Talmud nos conta que o Rei David tinha uma harpa pendurada sobre a sua cama. Exatamente à meia-noite, o vento passava pelas cordas e a música o acordava. Então o Rei David cantava odes a D'us e estudava Torá até o nascer do dia. Só então ele começava a cuidar dos assuntos de governo.
O Rei David criou uma regra, que ainda vigora hoje, que cada judeu deve recitar 100 bençãos por dia. O Rei David escreveu o livro dos Salmos (Tehilim). Ele contém rezas e cantos que o Rei David ofereceu para D'us. Judeus do mundo inteiro sempre recorreram ao livro de Salmos em busca de soluções para seus problemas e quando precisavam de ajuda Divina.
O Rei David queria construir o Beth Hamikdash (Tempo Sagrado) em Jerusalém. No entanto, D'us disse a ele que o Beth Hamikdash deveria trazer Shalom (paz), e ele tinha lutado muitas guerras. "Portanto, seu filho, Salomão, (nome com a mesma raiz de "Shalom"), cujo reinado seria marcado pela paz, seria o construtor do Templo."
O Rei David morreu com setenta anos de idade. Nossos sábios dizem que ele, originalmente, era destinado a morrer assim que nascesse. No entanto, quando Adão "viu" uma alma tão especial, ele deu a David setenta anos de presente, e em conseqüência, Adão viveu 930 anos em vez de 1000 anos. David morreu num Shabat de tarde, na festa de Shavuot. David foi Rei por quarenta anos.
Mashiach é um descendente de David. Com a chegada de Mashiach, pela qual rezamos todos os dias e que seja em breve em nossos dias, o reinado de David será restabelecido. Só que dessa vez será eterno. Amén.
Fonte: TorahMail
http://www.webjudaica.com.br/chaguim...D=66&festaID=7
Se passarmos a vida
a condenar, a aprovar,
a comparar... Sem bem parar
para compreender, para aprender...
Como deixamos a ignorância
do sofrimento
para entrar na abundância
do livramento?
Cogumelo bom ou venenoso?
Cobra ou água boa ou mortíferos?
Mortífero? Então, reacção intensa, vital,
não pre-meditada, não é Veloso?
O mesmo com condicionamento mental,
Maria: nada que faça tanto mal,
tanta dor!... Estás a ver, João?
É preciso libertação, não é, Rosa?
E, só basta ver, concordar,
para da liberdade incondiconal
desfrutar, beneficiar!
Vamos experimentar?
Reformas, estudos, análises?
talvez sim, talvez não...
Melhor isso do que nada, Ada.
Mas, há uma revolução,
do verdadeiro amor,
da compreensão, sem destruição,
só de construção, que, está sim, Quim,
a chegar: a revolução da união
de todos os opostos, também do analisador
e do analisado!
Mas, aceitar tudo isto porque Jiddu,
Toolle, Joaquim, Amin
ou outro(a)s o dizem, não, não!
Tem de haver auto compreensão,
experimentação para existir libertação,
que não é análise nem instrospecção,
mas sim total audição e atenção,
sem tagarelice mental.
a condenar, a aprovar,
a comparar... Sem bem parar
para compreender, para aprender...
Como deixamos a ignorância
do sofrimento
para entrar na abundância
do livramento?
Cogumelo bom ou venenoso?
Cobra ou água boa ou mortíferos?
Mortífero? Então, reacção intensa, vital,
não pre-meditada, não é Veloso?
O mesmo com condicionamento mental,
Maria: nada que faça tanto mal,
tanta dor!... Estás a ver, João?
É preciso libertação, não é, Rosa?
E, só basta ver, concordar,
para da liberdade incondiconal
desfrutar, beneficiar!
Vamos experimentar?
Reformas, estudos, análises?
talvez sim, talvez não...
Melhor isso do que nada, Ada.
Mas, há uma revolução,
do verdadeiro amor,
da compreensão, sem destruição,
só de construção, que, está sim, Quim,
a chegar: a revolução da união
de todos os opostos, também do analisador
e do analisado!
Mas, aceitar tudo isto porque Jiddu,
Toolle, Joaquim, Amin
ou outro(a)s o dizem, não, não!
Tem de haver auto compreensão,
experimentação para existir libertação,
que não é análise nem instrospecção,
mas sim total audição e atenção,
sem tagarelice mental.
Morfeu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Se procura por outras definições de Morfeu, consulte Morfeu (desambiguação).
Sono e seu meio-irmão Morte (Hipnos e Tânatos), de John William Waterhouse (1874)
Gravura de Morfeu.Morfeu (palavra grega cujo significado é "aquele que forma, que molda") é o deus grego dos sonhos.
Morfeu tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, os Oneiroi, são personificações de sonhos, sendo eles Icelus, Phobetor, e Phantasos. Morfeu foi mencionado no Metamorphoses de Ovídio como um deus vivendo numa cama feita de ébano numa escura caverna decorada como flores.
A droga morfina tem seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos.
Quando uma pessoa vai deitar-se a outra diz: vá para os braços de Morfeu, significa dormir bem.
[editar] Ver também
Sandman, personagem criado por Neil Gaiman.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Nota: Se procura por outras definições de Morfeu, consulte Morfeu (desambiguação).
Sono e seu meio-irmão Morte (Hipnos e Tânatos), de John William Waterhouse (1874)
Gravura de Morfeu.Morfeu (palavra grega cujo significado é "aquele que forma, que molda") é o deus grego dos sonhos.
Morfeu tem a habilidade de assumir qualquer forma humana e aparecer nos sonhos das pessoas como se fosse a pessoa amada por aquele determinado indivíduo. Seu pai é o deus Hipnos, do sono. Os filhos de Hipnos, os Oneiroi, são personificações de sonhos, sendo eles Icelus, Phobetor, e Phantasos. Morfeu foi mencionado no Metamorphoses de Ovídio como um deus vivendo numa cama feita de ébano numa escura caverna decorada como flores.
A droga morfina tem seu nome derivado de Morfeu, visto que ela propicia ao usuário sonolência e efeitos análogos aos sonhos.
Quando uma pessoa vai deitar-se a outra diz: vá para os braços de Morfeu, significa dormir bem.
[editar] Ver também
Sandman, personagem criado por Neil Gaiman.
Orfeu
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Orfeu, de Moreau (1826–1898)Na mitologia grega, Orfeu era poeta e músico, filho de Apolo, e da musa Calíope. Era o músico mais talentoso que já viveu. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento. Ganhou a lira de Apolo. Alguns dizem que Eagro, rei da Trácia, era seu pai.
Foi um dos cinquenta homens que atenderam ao chamado de Jasão, os argonautas, para buscar o Velocino de Ouro. Acalmava as brigas que aconteciam no navio com sua lira. Durante a viagem de volta, Orfeu salvou os outros tripulantes quando seu canto silenciou as sereias, responsáveis pelos naufrágios de inúmeras embarcações.
Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou. Por causa disso, as ninfas, companheiras de Eurídice, fizeram todas as suas abelhas morrerem.
Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro Caronte a levá-lo vivo pelo rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões. Seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados.
Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone, implorou-lhe que atendesse o pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol.
Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice o estava seguindo.
Orfeu rodeado de animais, Museu Cristão-Bizantino, AtenasPor um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma (ou em outras versões uma estátua de sal), seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre. Em desespero total, Orfeu se tornou amargo. Recusava-se a olhar para qualquer outra mulher, não querendo lembrar-se da perda de sua amada. Posteriormente deu origem ao Orfismo, uma espécie de serviço de aconselhamento baseado na doutrina espírita, ele ajudava muito os outros com seus conselhos , mas não conseguia resolver seus próprios problemas, até que um dia,furiosas por terem sido desprezadas, um grupo de mulheres selvagens chamadas Mênades caíram sobre ele, frenéticas, atirando dardos. Os dardos de nada valiam contra a música do lirista, mas elas, abafando sua música com gritos, conseguiram atingi-lo e o mataram. Depois despedaçaram seu corpo e jogaram sua cabeça cortada no rio Hebro, e ela flutuou, ainda cantando, "Eurídice! Eurídice!"
Chorando, as nove musas reuniram seus pedaços e os enterraram no monte Olimpo. Dizem que, desde então, os rouxinóis das proximidades cantaram mais docemente que os outros. Pois Orfeu, na morte, se uniu à sua amada Eurídice.
Quanto às Mênades, que tão cruelmente mataram Orfeu, os deuses não lhes concederam a misericórdia da morte. Quando elas bateram os pés na terra, em triunfo, sentiram seus dedos se espicharem e entrarem no solo. Quanto mais tentavam tirá-los, mais profundamente eles se enraizavam. Suas pernas se tornaram madeira pesada, e também seus corpos, até que elas se transformaram em carvalhos silenciosos. E assim permaneceram pelos anos, batidas pelos ventos furiosos que antes se emocionavam ao som da lira de Orfeu, até que por fim seus troncos mortos e vazios caíram ao chão.
Algumas interpretações deste mito, dizem que as pessoas que se dedicam a ajudar os outros, (Psicologia, psiquiatria, assistente social e até mesmo aqueles que fazem muita caridade), são pessoas que reconhecem que sofrem ou sofreram algum problema grave e agora buscam estas áreas tentando evitar que os outros, sofram o que eles sofreram, ou seja, é aquele que cura mas que não consegue se auto curar.Dizem ainda que no fundo essas pessoas estão se auto enganando, pois evitar que os outros sofram, não vai apagar o que eles mesmos sofreram.
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Orfeu, de Moreau (1826–1898)Na mitologia grega, Orfeu era poeta e músico, filho de Apolo, e da musa Calíope. Era o músico mais talentoso que já viveu. Quando tocava sua lira, os pássaros paravam de voar para escutar e os animais selvagens perdiam o medo. As árvores se curvavam para pegar os sons no vento. Ganhou a lira de Apolo. Alguns dizem que Eagro, rei da Trácia, era seu pai.
Foi um dos cinquenta homens que atenderam ao chamado de Jasão, os argonautas, para buscar o Velocino de Ouro. Acalmava as brigas que aconteciam no navio com sua lira. Durante a viagem de volta, Orfeu salvou os outros tripulantes quando seu canto silenciou as sereias, responsáveis pelos naufrágios de inúmeras embarcações.
Orfeu apaixonou-se por Eurídice e casou-se com ela. Mas Eurídice era tão bonita que, pouco tempo depois do casamento, atraiu um apicultor chamado Aristeu. Quando ela recusou suas atenções, ele a perseguiu. Tentando escapar, ela tropeçou em uma serpente que a picou e a matou. Por causa disso, as ninfas, companheiras de Eurídice, fizeram todas as suas abelhas morrerem.
Orfeu ficou transtornado de tristeza. Levando sua lira, foi até o Mundo dos Mortos, para tentar trazê-la de volta. A canção pungente e emocionada de sua lira convenceu o barqueiro Caronte a levá-lo vivo pelo rio Estige. A canção da lira adormeceu Cérbero, o cão de três cabeças que vigiava os portões. Seu tom carinhoso aliviou os tormentos dos condenados.
Finalmente Orfeu chegou ao trono de Hades. O rei dos mortos ficou irritado ao ver que um vivo tinha entrado em seu domínio, mas a agonia na música de Orfeu o comoveu, e ele chorou lágrimas de ferro. Sua esposa, a deusa Perséfone, implorou-lhe que atendesse o pedido de Orfeu. Assim, Hades atendeu seu desejo. Eurídice poderia voltar com Orfeu ao mundo dos vivos. Mas com uma única condição: que ele não olhasse para ela até que ela, outra vez, estivesse à luz do sol.
Orfeu partiu pela trilha íngreme que levava para fora do escuro reino da morte, tocando músicas de alegria e celebração enquanto caminhava, para guiar a sombra de Eurídice de volta à vida. Ele não olhou nenhuma vez para trás, até atingir a luz do sol. Mas então se virou, para se certificar de que Eurídice o estava seguindo.
Orfeu rodeado de animais, Museu Cristão-Bizantino, AtenasPor um momento ele a viu, perto da saída do túnel escuro, perto da vida outra vez. Mas enquanto ele olhava, ela se tornou de novo um fino fantasma (ou em outras versões uma estátua de sal), seu grito final de amor e pena não mais do que um suspiro na brisa que saía do Mundo dos Mortos. Ele a havia perdido para sempre. Em desespero total, Orfeu se tornou amargo. Recusava-se a olhar para qualquer outra mulher, não querendo lembrar-se da perda de sua amada. Posteriormente deu origem ao Orfismo, uma espécie de serviço de aconselhamento baseado na doutrina espírita, ele ajudava muito os outros com seus conselhos , mas não conseguia resolver seus próprios problemas, até que um dia,furiosas por terem sido desprezadas, um grupo de mulheres selvagens chamadas Mênades caíram sobre ele, frenéticas, atirando dardos. Os dardos de nada valiam contra a música do lirista, mas elas, abafando sua música com gritos, conseguiram atingi-lo e o mataram. Depois despedaçaram seu corpo e jogaram sua cabeça cortada no rio Hebro, e ela flutuou, ainda cantando, "Eurídice! Eurídice!"
Chorando, as nove musas reuniram seus pedaços e os enterraram no monte Olimpo. Dizem que, desde então, os rouxinóis das proximidades cantaram mais docemente que os outros. Pois Orfeu, na morte, se uniu à sua amada Eurídice.
Quanto às Mênades, que tão cruelmente mataram Orfeu, os deuses não lhes concederam a misericórdia da morte. Quando elas bateram os pés na terra, em triunfo, sentiram seus dedos se espicharem e entrarem no solo. Quanto mais tentavam tirá-los, mais profundamente eles se enraizavam. Suas pernas se tornaram madeira pesada, e também seus corpos, até que elas se transformaram em carvalhos silenciosos. E assim permaneceram pelos anos, batidas pelos ventos furiosos que antes se emocionavam ao som da lira de Orfeu, até que por fim seus troncos mortos e vazios caíram ao chão.
Algumas interpretações deste mito, dizem que as pessoas que se dedicam a ajudar os outros, (Psicologia, psiquiatria, assistente social e até mesmo aqueles que fazem muita caridade), são pessoas que reconhecem que sofrem ou sofreram algum problema grave e agora buscam estas áreas tentando evitar que os outros, sofram o que eles sofreram, ou seja, é aquele que cura mas que não consegue se auto curar.Dizem ainda que no fundo essas pessoas estão se auto enganando, pois evitar que os outros sofram, não vai apagar o que eles mesmos sofreram.
A pessoa que trabalha por objectivos (é o que a grande maioria faz) geralmente pensa, fala e escreve muito mas faz pouco e mal. Mas quem trabalha pelo que é (e não é), vendo mui claramente aquilo de que precisa (e Montargil precisa da Monografia em livro), rapidamente põe mãos à obra e faz, satisfazendo assim as suas e de outros necessidades.
Pensamento é reacção,
e, descondicionamento
é ouvir sem pensamento,
sem reacção,
o que é libertação
do eu, e,
amor em acção,
sem desejo,
que é conflito,
que faz aflito.
Compreensãodo que (como se) cria o condicionamento,
não condicionamento
ou sujeição à autoridade,
nem descondicionamento
ou revolta contra a autoridade,
é que é libertação,
sem desejo, mesmo de compreensão
ou libertação,
para não criar nova sujeição.
Isto é: resultados
indirectos são!
e, descondicionamento
é ouvir sem pensamento,
sem reacção,
o que é libertação
do eu, e,
amor em acção,
sem desejo,
que é conflito,
que faz aflito.
Compreensãodo que (como se) cria o condicionamento,
não condicionamento
ou sujeição à autoridade,
nem descondicionamento
ou revolta contra a autoridade,
é que é libertação,
sem desejo, mesmo de compreensão
ou libertação,
para não criar nova sujeição.
Isto é: resultados
indirectos são!
A realidade é muito mais
Do que as palavras e as ideias:
Factos não podem ser negados,
Mas opiniões acerca deles podem
Sê-lo. E, condicionados
Têm opiniões condicionadas.
“Portando-nos” bem,
Isto é, sendo unos com a realidade,
sendo a Realidade,
Não só não temos problemas,
Como somos felizes e felicitados.
Mentes sempre frescas, clarificadas,
Lúcidas, bondosas e apaixonadas
São precisas... Para eliminar a dor,
A confusão, o conflito... Para felicidade
Permanente instaurar na cidade
E no campo. Sistemas e ideias?
Somos nós que os criamos,
Vejamos antes o que somos!
Não podemos negar o que somos. Mas, não
é o que fazemos quando dependemos de alguém/
algo para nos sentirmos felizes, bem?
Mas, compreendendo que somos de Deus filhos,
Bondosos, poderosos, ilimitados...
Todo o nosso desejo, pensamento e actividade
São permanentemente benéficos, seja à escala
Individual, planetária, galáctica ou universal.
Como sendo a primeira vez a cada momento
Igual a criação e gozo abundantes, a enriquecimento,
Sem carregar fardos asfixiantes.
Não complicado, não esperto, sem objectivos
Por prémio, por medo... Sem cargas de conhecimento
Ou outras, sem mutilações de crenças, sem identificação
Com algo superior\inferior, sem contradições,
Sem escolha, sem essencial e secundário, sem padrões...
Com verdadeira simplicidade, observando a falsidade,
Os truques da mente, mui atentamente, sem distracções
Boas ou más, sem rotinas, agindo sem ideia,
Sem eu activo, com criatividade,
Sem especulações ou conclusões,
Com a verdade.
Nada a esconder,
Nada a perder,
Abertura total,
Comunhão imediata,
Compreensão sem medo.
Do que as palavras e as ideias:
Factos não podem ser negados,
Mas opiniões acerca deles podem
Sê-lo. E, condicionados
Têm opiniões condicionadas.
“Portando-nos” bem,
Isto é, sendo unos com a realidade,
sendo a Realidade,
Não só não temos problemas,
Como somos felizes e felicitados.
Mentes sempre frescas, clarificadas,
Lúcidas, bondosas e apaixonadas
São precisas... Para eliminar a dor,
A confusão, o conflito... Para felicidade
Permanente instaurar na cidade
E no campo. Sistemas e ideias?
Somos nós que os criamos,
Vejamos antes o que somos!
Não podemos negar o que somos. Mas, não
é o que fazemos quando dependemos de alguém/
algo para nos sentirmos felizes, bem?
Mas, compreendendo que somos de Deus filhos,
Bondosos, poderosos, ilimitados...
Todo o nosso desejo, pensamento e actividade
São permanentemente benéficos, seja à escala
Individual, planetária, galáctica ou universal.
Como sendo a primeira vez a cada momento
Igual a criação e gozo abundantes, a enriquecimento,
Sem carregar fardos asfixiantes.
Não complicado, não esperto, sem objectivos
Por prémio, por medo... Sem cargas de conhecimento
Ou outras, sem mutilações de crenças, sem identificação
Com algo superior\inferior, sem contradições,
Sem escolha, sem essencial e secundário, sem padrões...
Com verdadeira simplicidade, observando a falsidade,
Os truques da mente, mui atentamente, sem distracções
Boas ou más, sem rotinas, agindo sem ideia,
Sem eu activo, com criatividade,
Sem especulações ou conclusões,
Com a verdade.
Nada a esconder,
Nada a perder,
Abertura total,
Comunhão imediata,
Compreensão sem medo.
Tuesday, 14 July 2009
Sem motivos egoístas,
Com um belo espaço dado,
Com justiça, com igualdade
ela(e) vem, em total liberdade.
E, mente quieta, vazia resulta
Da compreensão do conflito,
Da dor em nós: alegria
Ocupa mente vazia.
A verdade não são palavras:
É experiência, é realidade
Que é sempre novidade.
A verdade não tem oposto,
Não é o contrário da mentira,
É Realidade.
Nem felicidade buscamos:
Somos o que somos e prosseguimos,
Sem contradição?, felizes.
Se quero ou sigo alguma coisa,
Sou explorador de outro(a)!
Só com amor sem ciúme,
Nem interesse posso amar.
Se só me move o objectivo
De chegar, alcançar... Como posso amar?
O amor não é uma mera realização pessoal:
Amor, beleza... Não objectivos a atingir...
São reais, são agora!
Deus é amor, e, com tal amor, amor somos
E compreendemos Deus, e, amamos!
O mesmo para a beleza, claro,
E todas as demais virtudes!
Com um belo espaço dado,
Com justiça, com igualdade
ela(e) vem, em total liberdade.
E, mente quieta, vazia resulta
Da compreensão do conflito,
Da dor em nós: alegria
Ocupa mente vazia.
A verdade não são palavras:
É experiência, é realidade
Que é sempre novidade.
A verdade não tem oposto,
Não é o contrário da mentira,
É Realidade.
Nem felicidade buscamos:
Somos o que somos e prosseguimos,
Sem contradição?, felizes.
Se quero ou sigo alguma coisa,
Sou explorador de outro(a)!
Só com amor sem ciúme,
Nem interesse posso amar.
Se só me move o objectivo
De chegar, alcançar... Como posso amar?
O amor não é uma mera realização pessoal:
Amor, beleza... Não objectivos a atingir...
São reais, são agora!
Deus é amor, e, com tal amor, amor somos
E compreendemos Deus, e, amamos!
O mesmo para a beleza, claro,
E todas as demais virtudes!
Monday, 13 July 2009
Artur, nunca esquecerei tua grandeza e amor.
Medo do desconhecido, da morte?
Mas, desconhecido pode ser extraordinariamente bom!
Medo de parar? Só querendo continuar? Mas, sem paragem,
sem morrer, sem dormir, sem eu, sem desmemorização
não há novo, não há criativo, não há renovação,
não há eterno, Deus, desconhecido!...
O contínuo só encontra o que projecta para fora
de si próprio... Muito pouco, não é? E irreal.
Não basta pôr nome de novo! Só morrendo em cada momento
para todo o velho, pode acontecer todo o novo, impossibilitado,
de se manifestar na continuidade. Não é evidente?
Primeiro não aceitamos a morte, depois queremos pontes
para ela? Como pode ser? Mas, vivendo, morrendo, vivendo, morrendo,
vivendo... Vida e morte também são uma em nós, extremamente
gozosas, não é?
E, que bela a água tão brilhante numa bela manhã cinzenta de verão
no rio de lisboa!...
---
O processo psiquiátrico analítico de libertação dos traumas do passado até por meio de regressões e visões de feridas e sofrimentos de vidas anteriores não é completo, se é que não é prejudicial, e, compreendendo isto, o processo analítico pára, não por força, e a mente fica verdadeiramente liberta, dissociada, não mais dependente do passado ou futuro, (não precisamos de grande pensar para recordar belo passado ou caminho para casa!).
Compreender verdadeiramente não é analisar, nem criticar nem julgar: é escutar, observar com toda a atenção e amor, não é?
E, cada vez tenho mais dúvidas sobre a virtude da agitação, do questionamento, da preocupação, da dissecação,da análise... Impossíveis sem dor, não é?
Vida é para se viver sempre agora de acordo com o existente, com o que há... Isto é que é acção!
Como pode o homem estúpido, que nunca para e diz «sou estúpido», por mais que trabalhe para ser esperto, vir a ser esperto? Agir sem objectivo, de deixar de ser pequeno, avarento, cruel, pobre, estúpido, insensato... De triunfar, de ser feliz, etc. é vermos tudo o que somos de negativo, todas as necessidades que temos. Ora, basta ver que sou pobre para ir ganhar dinheiro, não é? Agora, se ajo de acordo com o ideal de vir a ser rico, limpo, virtuoso, inteligente... O que acontece? A riqueza, a limpeza, a virtude, a inteligência... Serão adiados ou atingidos de forma superficial e limitada, não é?
Se não tivermos ideias nem ideais para melhorarmos, vemos o que somos: mesquinhos, avarentos, egoístas, pobres... Será que conseguimos ver? E, ver que sou avarento não me faz imediatamente amar, ser generoso? E, vermos que somos pobres, não nos faz ricos?
A grande verdade é que, entrando profundamente nos problemas, eles deixam de existir.
Não é extremamente belo o problema amado!
E, obviamente, a aproximação aos problemas somente por meio de estatísticas e médias de massas nada resolve e é altamente exploradora, enganadora e opressora, pois, nós somos é todos iguais e todos diferentes, não todos diferentes nem todos iguais.
É por isso que somente cada um de nós pode resolver os seus problemas, mesmo que com ajudas.
Medo do desconhecido, da morte?
Mas, desconhecido pode ser extraordinariamente bom!
Medo de parar? Só querendo continuar? Mas, sem paragem,
sem morrer, sem dormir, sem eu, sem desmemorização
não há novo, não há criativo, não há renovação,
não há eterno, Deus, desconhecido!...
O contínuo só encontra o que projecta para fora
de si próprio... Muito pouco, não é? E irreal.
Não basta pôr nome de novo! Só morrendo em cada momento
para todo o velho, pode acontecer todo o novo, impossibilitado,
de se manifestar na continuidade. Não é evidente?
Primeiro não aceitamos a morte, depois queremos pontes
para ela? Como pode ser? Mas, vivendo, morrendo, vivendo, morrendo,
vivendo... Vida e morte também são uma em nós, extremamente
gozosas, não é?
E, que bela a água tão brilhante numa bela manhã cinzenta de verão
no rio de lisboa!...
---
O processo psiquiátrico analítico de libertação dos traumas do passado até por meio de regressões e visões de feridas e sofrimentos de vidas anteriores não é completo, se é que não é prejudicial, e, compreendendo isto, o processo analítico pára, não por força, e a mente fica verdadeiramente liberta, dissociada, não mais dependente do passado ou futuro, (não precisamos de grande pensar para recordar belo passado ou caminho para casa!).
Compreender verdadeiramente não é analisar, nem criticar nem julgar: é escutar, observar com toda a atenção e amor, não é?
E, cada vez tenho mais dúvidas sobre a virtude da agitação, do questionamento, da preocupação, da dissecação,da análise... Impossíveis sem dor, não é?
Vida é para se viver sempre agora de acordo com o existente, com o que há... Isto é que é acção!
Como pode o homem estúpido, que nunca para e diz «sou estúpido», por mais que trabalhe para ser esperto, vir a ser esperto? Agir sem objectivo, de deixar de ser pequeno, avarento, cruel, pobre, estúpido, insensato... De triunfar, de ser feliz, etc. é vermos tudo o que somos de negativo, todas as necessidades que temos. Ora, basta ver que sou pobre para ir ganhar dinheiro, não é? Agora, se ajo de acordo com o ideal de vir a ser rico, limpo, virtuoso, inteligente... O que acontece? A riqueza, a limpeza, a virtude, a inteligência... Serão adiados ou atingidos de forma superficial e limitada, não é?
Se não tivermos ideias nem ideais para melhorarmos, vemos o que somos: mesquinhos, avarentos, egoístas, pobres... Será que conseguimos ver? E, ver que sou avarento não me faz imediatamente amar, ser generoso? E, vermos que somos pobres, não nos faz ricos?
A grande verdade é que, entrando profundamente nos problemas, eles deixam de existir.
Não é extremamente belo o problema amado!
E, obviamente, a aproximação aos problemas somente por meio de estatísticas e médias de massas nada resolve e é altamente exploradora, enganadora e opressora, pois, nós somos é todos iguais e todos diferentes, não todos diferentes nem todos iguais.
É por isso que somente cada um de nós pode resolver os seus problemas, mesmo que com ajudas.
Sunday, 12 July 2009
Futuro, passado?
Mas, só o presente
existe, só presente
é real! E, também
este livro, bem!
As palavras
exprimem tão fracamente
a Realidade!
Ouço aquela água a correr,
ouço-me a respirar,
mas, como descrever
os factos?
Sem palavras,
sem pensamentos,
o que há na mente
é a luz e o amor!
Um profundo amor
por todo o vivente!
As coisas, os seres
são infinitamente mais
que as palavras. Claro!
Venha o pintor(a), o tocador(a),
o cozinheiro, o perfumista,
a cantadora, o ilusionista até!...
A mente está aprisionada pelas palavras
que são tempo, e, por outras coisas.
Libertemos as mentes!
É impressionante: cesso
de pensar e só penso em desejar
felicidade! A vida é tão bela!
O mais belo de tudo é a própria vida!
Somos luz pensante e não pensante
que não passa!
Todos experimentamos
as mesmas coisas boas e más.
Como pode alguém desejar
que algum ser sensitivo sofra?
Mas, só o presente
existe, só presente
é real! E, também
este livro, bem!
As palavras
exprimem tão fracamente
a Realidade!
Ouço aquela água a correr,
ouço-me a respirar,
mas, como descrever
os factos?
Sem palavras,
sem pensamentos,
o que há na mente
é a luz e o amor!
Um profundo amor
por todo o vivente!
As coisas, os seres
são infinitamente mais
que as palavras. Claro!
Venha o pintor(a), o tocador(a),
o cozinheiro, o perfumista,
a cantadora, o ilusionista até!...
A mente está aprisionada pelas palavras
que são tempo, e, por outras coisas.
Libertemos as mentes!
É impressionante: cesso
de pensar e só penso em desejar
felicidade! A vida é tão bela!
O mais belo de tudo é a própria vida!
Somos luz pensante e não pensante
que não passa!
Todos experimentamos
as mesmas coisas boas e más.
Como pode alguém desejar
que algum ser sensitivo sofra?
Sim, é mesmo assim:
mais e menos, expansão
e contracção, eu aumentar
e eu esquecer, grande contradição
que é resolvida pela compreensão
do que somos, pelo esquecer
total do eu, sem repressão,
pelo amor que surge rápido no lugar
do eu, do nós...
Cessando o eu cessa
o pensamento, e, então
há criação, a qual
dá felicidade sem igual.
Não podemos conhecer
o desconhecido
por meio do conhecido,
mas, este olhando,
avaliando, não condenando
nem nos identificando,
a mente livre ficando,
ficamos experimentando
o verdadeiro, desconhecido
amor que não é possuído
nem possui, nem é sentimento
nem emoção, nem pensamento
nem sombra de mal
nem de perdão: o vero
amor é sem eu...
Não sendo, é, poderosamente
benéfico, respeitador,
sendo de quem quer que for.
O que amam não é o centro,
nem pela positiva nem pela negativa,
acumulando, por exemplo, ressentimento
para depois ter esquecimento.
O amor é compassivo, generoso, respeitador
de superior e inferior, não possessivo,
não sentimentalista, não emotivo,
não ignorante, e, é sem objectivos,
sem buscar resultados, sem prece, sem devoção,
sem medo, não egoísta, mas altruísta,
sem condição, incondicional, faz bem até ao mal.
Para muitos este amor é mui perigoso,
foi por causa deste amor que mataram Cristo,
mas, Sabatai Tzevi não se deixou matar.
Só os amorosos podem o mundo salvar.
E, se dizemos que amamos, já não amamos.
mais e menos, expansão
e contracção, eu aumentar
e eu esquecer, grande contradição
que é resolvida pela compreensão
do que somos, pelo esquecer
total do eu, sem repressão,
pelo amor que surge rápido no lugar
do eu, do nós...
Cessando o eu cessa
o pensamento, e, então
há criação, a qual
dá felicidade sem igual.
Não podemos conhecer
o desconhecido
por meio do conhecido,
mas, este olhando,
avaliando, não condenando
nem nos identificando,
a mente livre ficando,
ficamos experimentando
o verdadeiro, desconhecido
amor que não é possuído
nem possui, nem é sentimento
nem emoção, nem pensamento
nem sombra de mal
nem de perdão: o vero
amor é sem eu...
Não sendo, é, poderosamente
benéfico, respeitador,
sendo de quem quer que for.
O que amam não é o centro,
nem pela positiva nem pela negativa,
acumulando, por exemplo, ressentimento
para depois ter esquecimento.
O amor é compassivo, generoso, respeitador
de superior e inferior, não possessivo,
não sentimentalista, não emotivo,
não ignorante, e, é sem objectivos,
sem buscar resultados, sem prece, sem devoção,
sem medo, não egoísta, mas altruísta,
sem condição, incondicional, faz bem até ao mal.
Para muitos este amor é mui perigoso,
foi por causa deste amor que mataram Cristo,
mas, Sabatai Tzevi não se deixou matar.
Só os amorosos podem o mundo salvar.
E, se dizemos que amamos, já não amamos.
Saturday, 11 July 2009
O conflito nem lá nem cá
faz falta, nem para acordar
sequer, mulher, vírus, par...
Também somos a gripe A.
Amigos de esquerda, direita,
centro... Não soisdeficientes,
pois não? Ou estais tão dormentes
que não vedes a coisa direita?
Compreender mui bem o momento
é viver plenamente o agora,
não como quem a si mesmo ora,
mas como quem nem depende do vento.
Com o que é não há lugar
para depressão, para enganos:
só para amar até os ciganos
ou como os ciganos, sem pensar.
Tranquilamente, sem pedirmos,
sem nos agarrarmos,
sem desejarmos,
com serenidade...
E, eis a eternidade,
a realidade!
Para verdadeiramente nos conhecermos
temos de nos autoesquecer.
Olhar directa e imparcialmente,
sem minimamente depender de nada,
com afeição ardente...
Tudo bom, de bela fada,
não é prudente?
Sim, sim... Sem passado
nem futuro fica tudo parado...
Mas do conflito tão somente,
Britos!
Infinitamente fora portanto todos os condicionamentos,
antiquíssimos, velhos, novos, novíssimos, futuritas... Inteligentes jumentos!
Vivam os silêncios entre pensamentos! Viva o silêncio dos pensamentos!
Sem pensamentos é que não há condicionamentos! Nem sequer há momentos!
faz falta, nem para acordar
sequer, mulher, vírus, par...
Também somos a gripe A.
Amigos de esquerda, direita,
centro... Não soisdeficientes,
pois não? Ou estais tão dormentes
que não vedes a coisa direita?
Compreender mui bem o momento
é viver plenamente o agora,
não como quem a si mesmo ora,
mas como quem nem depende do vento.
Com o que é não há lugar
para depressão, para enganos:
só para amar até os ciganos
ou como os ciganos, sem pensar.
Tranquilamente, sem pedirmos,
sem nos agarrarmos,
sem desejarmos,
com serenidade...
E, eis a eternidade,
a realidade!
Para verdadeiramente nos conhecermos
temos de nos autoesquecer.
Olhar directa e imparcialmente,
sem minimamente depender de nada,
com afeição ardente...
Tudo bom, de bela fada,
não é prudente?
Sim, sim... Sem passado
nem futuro fica tudo parado...
Mas do conflito tão somente,
Britos!
Infinitamente fora portanto todos os condicionamentos,
antiquíssimos, velhos, novos, novíssimos, futuritas... Inteligentes jumentos!
Vivam os silêncios entre pensamentos! Viva o silêncio dos pensamentos!
Sem pensamentos é que não há condicionamentos! Nem sequer há momentos!
Só na dualidade há dor:
ignoramos passado e futuro,
vemos o que é, sem dar nome,
sem nos identificarmos, sem
tomarmos partido, sem
escolher... Mas, decidindo.
A Realidade, a Felicidade, a alegria
estão no que é: primeiro entender,
segundo entender, terceiro entender...
O que não se consegue condenando
ou posição tomando. O que resolveu
o Talião, o olho por olho, dente por dente?
Não é já tempo que se tente
esta nova aproximação? A de ver
que no problema está a resposta?
Deixemos de pôr nome ao mal
e vejamos como ele deixa de se ver.
ignoramos passado e futuro,
vemos o que é, sem dar nome,
sem nos identificarmos, sem
tomarmos partido, sem
escolher... Mas, decidindo.
A Realidade, a Felicidade, a alegria
estão no que é: primeiro entender,
segundo entender, terceiro entender...
O que não se consegue condenando
ou posição tomando. O que resolveu
o Talião, o olho por olho, dente por dente?
Não é já tempo que se tente
esta nova aproximação? A de ver
que no problema está a resposta?
Deixemos de pôr nome ao mal
e vejamos como ele deixa de se ver.
Friday, 10 July 2009
O amor é generoso,
entrega-se completamente
sem fixar a mente
em si mesmo:
sem medo.
Resistir desalmado
é ser conquistado,
e, querer muito conquistar,
é nunca alcançar.
Mas, compreendendo, amar
tudo\todos é possível.
E,os os objectivos e os meios
também um são,e bonitos e feios.
Não há meios nem pré-estabelecidos
caminhos para a verdade: talvez
umas pistas, umas dicas...
Verdade, libertação, vês,
são mui dinâmicas, não negociáveis,
muito menos compráveis,
nem atingíveis com sacrifícios
ou eliminação nem por um só caminho.
Hipnose, abandono,
completo deixarmo-nos ir-vir,
não só mental
ou emocionalmente,
mas total, apaixonada
e intensamente...
Sem reserva alguma,
sem apego algum à posição,
ao poder, à fama, ao respeitável...
O que é um horror!
Intensamente
apaixonados
sem causa/motivo
pela vida, Ivo,
compreendemos tristeza
e conflitos
que são dissipados.
É a paixão
sem motivo que constrói
a profunda beleza
e o falso destrói!
entrega-se completamente
sem fixar a mente
em si mesmo:
sem medo.
Resistir desalmado
é ser conquistado,
e, querer muito conquistar,
é nunca alcançar.
Mas, compreendendo, amar
tudo\todos é possível.
E,os os objectivos e os meios
também um são,e bonitos e feios.
Não há meios nem pré-estabelecidos
caminhos para a verdade: talvez
umas pistas, umas dicas...
Verdade, libertação, vês,
são mui dinâmicas, não negociáveis,
muito menos compráveis,
nem atingíveis com sacrifícios
ou eliminação nem por um só caminho.
Hipnose, abandono,
completo deixarmo-nos ir-vir,
não só mental
ou emocionalmente,
mas total, apaixonada
e intensamente...
Sem reserva alguma,
sem apego algum à posição,
ao poder, à fama, ao respeitável...
O que é um horror!
Intensamente
apaixonados
sem causa/motivo
pela vida, Ivo,
compreendemos tristeza
e conflitos
que são dissipados.
É a paixão
sem motivo que constrói
a profunda beleza
e o falso destrói!
O amor não é importante;
licenciosidade é degradante,
dolorosa: querer ser algo,
bom ou mau, não é do amor,
muito menos do amor abundante!
A felicidade não se procura,
mas encontra-se; amor não
é coisa da mente e não
é ajustamento: amor é a cura.
Amor é relação, reflexão,
inteligência, experiência...
Não somente verbalização.
Amar é ser casto, é paciência,
é purificação!
Sexo é como comer
ou dormir. Isto é pecado?
Não é. Pecar é abusar,
tão somente, ou lutar
contra a natureza,
com certeza!
licenciosidade é degradante,
dolorosa: querer ser algo,
bom ou mau, não é do amor,
muito menos do amor abundante!
A felicidade não se procura,
mas encontra-se; amor não
é coisa da mente e não
é ajustamento: amor é a cura.
Amor é relação, reflexão,
inteligência, experiência...
Não somente verbalização.
Amar é ser casto, é paciência,
é purificação!
Sexo é como comer
ou dormir. Isto é pecado?
Não é. Pecar é abusar,
tão somente, ou lutar
contra a natureza,
com certeza!
Claro, dá gozo possuir...
E, dor! Mas, há uma chama
sem fumo: alguém que ama,
que dá sem pensar no retribuir.
Onde há amor não há
deveres nem direitos: partilha há,
afeição e ternura; e há
reflexão, não irrisão;
há geral comunhão,
há igualdade. Não
nascemos e morremos iguais?
Por que haveríamos de desiguais
vivermos?
E, dor! Mas, há uma chama
sem fumo: alguém que ama,
que dá sem pensar no retribuir.
Onde há amor não há
deveres nem direitos: partilha há,
afeição e ternura; e há
reflexão, não irrisão;
há geral comunhão,
há igualdade. Não
nascemos e morremos iguais?
Por que haveríamos de desiguais
vivermos?
Thursday, 9 July 2009
Deus é eterno.
Pois bem, Deus não
pensa, pelo menos como nós,
já que pensamento é tempo.
E, Deus, o(a) Intemporal,
acontece quando o eu e o meu,
que é memória, cessa.
E, memória técnica e psicológica
também são uma.
Não será que o Grande
construtor faz e conserva
sem memória?
Mas, se uma bela
e espontânea memória
vem espontaneamente,
sem ser procurada,
que satistação
na sua contemplação!
E, que belas as cores e o movimento!
Pois bem, Deus não
pensa, pelo menos como nós,
já que pensamento é tempo.
E, Deus, o(a) Intemporal,
acontece quando o eu e o meu,
que é memória, cessa.
E, memória técnica e psicológica
também são uma.
Não será que o Grande
construtor faz e conserva
sem memória?
Mas, se uma bela
e espontânea memória
vem espontaneamente,
sem ser procurada,
que satistação
na sua contemplação!
E, que belas as cores e o movimento!
Velho: deixa de engolir
o novo,... Vais rebentar!
Novo: verdade não é memorar,
nem impormo-nos: é ouvir,
é completamente observar,
é ver, é silêncio, é entender!
Memória factual é normal,
mas, compreender é essencial:
se compreendermos de forma total,
pouco há que memorizar,
feridas não vão ficar.
Queres perguntar? Comentar?
Acrescentar?
o novo,... Vais rebentar!
Novo: verdade não é memorar,
nem impormo-nos: é ouvir,
é completamente observar,
é ver, é silêncio, é entender!
Memória factual é normal,
mas, compreender é essencial:
se compreendermos de forma total,
pouco há que memorizar,
feridas não vão ficar.
Queres perguntar? Comentar?
Acrescentar?
Efectivamente,
Compreender é
Sem esforço,
Sem forçar,
Muito menos quebrar.
E, virtude é enfrentar
O facto de o que é,
Que é bênção, pacificar,
Gozo e alegria.
Libertos de futuro e passado,
Pelo compreender,
Completamente,
Silenciosamente,
Paradamente,
Então Deus, a Realidade...
Se dá a mostrar.
E, quando se vive/compreende
O presente completamente,
Não ficam cicatrizes da memória.
Compreender é
Sem esforço,
Sem forçar,
Muito menos quebrar.
E, virtude é enfrentar
O facto de o que é,
Que é bênção, pacificar,
Gozo e alegria.
Libertos de futuro e passado,
Pelo compreender,
Completamente,
Silenciosamente,
Paradamente,
Então Deus, a Realidade...
Se dá a mostrar.
E, quando se vive/compreende
O presente completamente,
Não ficam cicatrizes da memória.
Wednesday, 8 July 2009
Novas obras, palavras,
músicas, desenhos, lavras...
São precisas para experiência
comunicar da verdade, da Excelência,
do Real.
Cessando o tempo
da memória,
vem o silêncio
do intemporal eterno
e terno,
um com o temporal,
a cada momento!
E é soriso, paz,
liberdade, espontaneidade,
virtude, bênção,
alegria, criatividade,
originalidade...
A cada momento.
músicas, desenhos, lavras...
São precisas para experiência
comunicar da verdade, da Excelência,
do Real.
Cessando o tempo
da memória,
vem o silêncio
do intemporal eterno
e terno,
um com o temporal,
a cada momento!
E é soriso, paz,
liberdade, espontaneidade,
virtude, bênção,
alegria, criatividade,
originalidade...
A cada momento.
Tuesday, 7 July 2009
Só pela compreensão,
não pela ruptura,
é libertação.
Em qualquer situação.
É também humildade
e não ambição.
E amor, ternura,
paixão.
Não há maior gozo
do que o do amor,
que vem inesperado,
mas não ignorado,
pois, só pela generosidade
satisfação plena, sem dor,
pode triunfar, sem ansiar.
Não fugir,
nem apego.
Fazer pelo gozo
de fazer,
de resolver.
Observar, observar,
ver, ver, ouvir, ouvir...
Ainda quero mudar?
Não quero ser melhor;
devo ser o que sou;
posso ser qualquer...
não pela ruptura,
é libertação.
Em qualquer situação.
É também humildade
e não ambição.
E amor, ternura,
paixão.
Não há maior gozo
do que o do amor,
que vem inesperado,
mas não ignorado,
pois, só pela generosidade
satisfação plena, sem dor,
pode triunfar, sem ansiar.
Não fugir,
nem apego.
Fazer pelo gozo
de fazer,
de resolver.
Observar, observar,
ver, ver, ouvir, ouvir...
Ainda quero mudar?
Não quero ser melhor;
devo ser o que sou;
posso ser qualquer...
Monday, 6 July 2009
Medo do só?
Sempre a fugir,
A dar o nó?
Gostar sem depender,
Sem criticar.
Porquê o medo de não ser,
De não ter? Para quê o apego
Ou a renúncia? Mas, nada ser
É o que é ver, tudo compreender
Sem criticar nem louvar,
É comungar e saber.
Nem explorar, nem ser explorado
Pelo explorado;
Nem possuir, nem ser possuído
pelo possuído.
Sem nada, ignorado,
Talvez possa ser feliz...
Nem apego,
Nem desapego.
Somos o que possuímos
E aquilo a que nos apegamos.
Temos medo de não existir,
De morrer? Sem apego deixamos
De existir? Somos do mentir?
Da dor do apego vamos
Para a do prazer do destruir
Do orgulho?
Sempre a fugir,
A dar o nó?
Gostar sem depender,
Sem criticar.
Porquê o medo de não ser,
De não ter? Para quê o apego
Ou a renúncia? Mas, nada ser
É o que é ver, tudo compreender
Sem criticar nem louvar,
É comungar e saber.
Nem explorar, nem ser explorado
Pelo explorado;
Nem possuir, nem ser possuído
pelo possuído.
Sem nada, ignorado,
Talvez possa ser feliz...
Nem apego,
Nem desapego.
Somos o que possuímos
E aquilo a que nos apegamos.
Temos medo de não existir,
De morrer? Sem apego deixamos
De existir? Somos do mentir?
Da dor do apego vamos
Para a do prazer do destruir
Do orgulho?
Conexão da Semana: A Cura de 05 à 11/07
A porção da Torá desta semana relata um episódio todo codificado, que tem como personagem principal um homem chamado Pinchas. Não estudaremos aqui cada um destes códigos, até porque é necessária uma forte iniciação para se realizar este estudo.
Nos concentraremos em entender que esta porção de Pinchás é a que tem maior poder de cura em todo o ano. Mas para entender o conceito de cura, dentro da perspectiva cabalística, precisamos entender primeiro o conceito de doença.
A doença na cabala é associada a todo processo de falência. Pode ser falência intelectual, afetiva, financeira e evidentemente a falência orgânica, que acaba por nos tirar nosso bem mais precioso: a saúde. É importante entender bem isso, porque a falta de saúde acaba se tornando a ponta final de um processo, que começa, normalmente, em nossa estrutura emocional.
Por isto esta semana é tão importante. Neste período realizamos conexões que nos trazem carga extra para a cura de todo e qualquer processo de falência em nossa vida. E não é por acaso que ela acontece na lua de Câncer, período relacionado às nossas emoções.
São muitos os depoimentos de pessoas que experimentaram importantes curas na semana de Pinchas. Que sejamos merecedores!
Shalom!
Atenção: O momento máximo de cura acontece entre 10 Hs e 12 Hs da manhã de sábado, dia 11/07. Orações e meditações com energização de água são muito recomendadas neste período, bem como a invocação do anjo Marrashiah (05). Se você quiser saber mais sobre o poder curativo da água leia o novo artigo "A Cabala e a cura pela água", que recém colocamos em nosso site.
[]s Ian Mecler.
http://w0.mail.sapo.pt/imp/message.php?mailbox=INBOX&index=3672
A porção da Torá desta semana relata um episódio todo codificado, que tem como personagem principal um homem chamado Pinchas. Não estudaremos aqui cada um destes códigos, até porque é necessária uma forte iniciação para se realizar este estudo.
Nos concentraremos em entender que esta porção de Pinchás é a que tem maior poder de cura em todo o ano. Mas para entender o conceito de cura, dentro da perspectiva cabalística, precisamos entender primeiro o conceito de doença.
A doença na cabala é associada a todo processo de falência. Pode ser falência intelectual, afetiva, financeira e evidentemente a falência orgânica, que acaba por nos tirar nosso bem mais precioso: a saúde. É importante entender bem isso, porque a falta de saúde acaba se tornando a ponta final de um processo, que começa, normalmente, em nossa estrutura emocional.
Por isto esta semana é tão importante. Neste período realizamos conexões que nos trazem carga extra para a cura de todo e qualquer processo de falência em nossa vida. E não é por acaso que ela acontece na lua de Câncer, período relacionado às nossas emoções.
São muitos os depoimentos de pessoas que experimentaram importantes curas na semana de Pinchas. Que sejamos merecedores!
Shalom!
Atenção: O momento máximo de cura acontece entre 10 Hs e 12 Hs da manhã de sábado, dia 11/07. Orações e meditações com energização de água são muito recomendadas neste período, bem como a invocação do anjo Marrashiah (05). Se você quiser saber mais sobre o poder curativo da água leia o novo artigo "A Cabala e a cura pela água", que recém colocamos em nosso site.
[]s Ian Mecler.
http://w0.mail.sapo.pt/imp/message.php?mailbox=INBOX&index=3672
Sunday, 5 July 2009
Se em nós não há
Oposição nem contradição,
No exterior também a não há.
A realidade, não invento,
É mais que ideias. E, ser inteligente
É experienciar directamente,
Momento a momento,
pouco desejando o experiemento.
Silenciosamente,
Não barulhento.
A ideia separa,
Mas a acção
Sem pensar
É união,
Libertação
E solução.
Ideologia impede
Relacionamento directo
Que impede a acção:
Isto é vera revolução.
Acção sem ideia
É socorrer aflito,
Alegrar contrito.
O que vale tua inteligência
Egoísta, exploradora,
Enganadora?
Pensas que é mui duradoura,
Que não há superadora?
Mas, agir sem pensar
É amar.
E amor não promete, Vaz,
Mas faz !
Oposição nem contradição,
No exterior também a não há.
A realidade, não invento,
É mais que ideias. E, ser inteligente
É experienciar directamente,
Momento a momento,
pouco desejando o experiemento.
Silenciosamente,
Não barulhento.
A ideia separa,
Mas a acção
Sem pensar
É união,
Libertação
E solução.
Ideologia impede
Relacionamento directo
Que impede a acção:
Isto é vera revolução.
Acção sem ideia
É socorrer aflito,
Alegrar contrito.
O que vale tua inteligência
Egoísta, exploradora,
Enganadora?
Pensas que é mui duradoura,
Que não há superadora?
Mas, agir sem pensar
É amar.
E amor não promete, Vaz,
Mas faz !
Friday, 3 July 2009
Conhece-te a ti próprio
--------------------------------------------------------------------------------
Diálogo sobre o Conhece-te a Ti Mesmo
I
Sócrates — agora, qual será a arte pela qual poderíamos nos preocupar conosco?
Alcibíades — Isto eu ignoro.
Sócrates — Em todo o caso, estamos de acordo num ponto: não é pela arte que nos permita melhorar algo do que nos pertence, mas pela que faculte uma melhoria de nós mesmos.
Alcibíades — Tens razão.
Sócrates — Por outro lado, acaso poderíamos reconhecer a arte que aperfeiçoa os calçados, se não soubéssemos em que consiste um calçado?
Alcibíades — Impossível.
Sócrates — Ou que arte melhora os anéis, se não soubéssemos o que é um anel?
Alcibíades — Não, isto não é possível.
Sócrates — Entretanto, será fácil conhecer-se a si mesmo? E teria sido um homem ordinário aquele que colocou este preceito no templo de Pytho? Ou trata-se, pelo contrário, de uma tarefa ingrata que não está ao alcance de todos?
Alcibíades — Quanto a mim, Sócrates, julguei muitas vezes que estivesse ao alcance de todos, mas algumas vezes também que ela é muito difícil.
Sócrates — Que seja fácil ou não, Alcibíades, estamos sempre em presença do fato seguinte: somente conhecendo-nos é que podemos conhecer a maneira de nos preocupar conosco; sem isto, não o podemos.
Alcibíades — É muito justo.
Platão, Alcibíades, 128d-129
II
— Dize-me Eutidemo, estivestes alguma vez em Delfos?
— Duas vezes, por Zeus!
— Viste, então, a inscrição gravada no templo: conhece-te a ti mesmo?
— Sim, certamente.
— Esta inscrição não te despertou nenhum interesse, ou, ao contrário, notaste-a e procuraste examinar quem tu és?
— Não, por Zeus! Dado que julgava sabê-lo perfeitamente: pois teria sido difícil para eu aprender outra coisa caso me ignorasse a mim mesmo.
— Então pensas que para conhecer quem somos, basta sabermos o nosso nome, ou que, à maneira dos compradores de cavalo que não crêem conhecer o animal que querem comprar antes de haver examinado se é obediente, teimoso...
— Parece-me, de acordo com o que acabas de dizer-me, que não conhecer o próprio valor equivale a se ignorar a si mesmo.
— Os que se conhecem sabem o que lhes é útil e distinguem o que podem fazer daquilo que não podem: ora, fazendo aquilo de que são capazes, adquirem o necessário e vivem felizes; abstendo-se daquilo que está acima de suas forças não cometem faltas e evitam o mau êxito; enfim, como são mais capazes de julgar os outros homens, podem, graças ao partido que daí tiram, conquistar grandes bens e livrar-se de grandes males... Contrariamente, caem nas desgraças.
Xenofonte, Memoráveis, IV, II, 26.
Fonte: SAUVAGE, M. Sócrates e a Consciência do Homem. São Paulo, Agir, 1959.
(Org. Sérgio Biagi Gregório)
São Paulo, abril de 1996
http://www.ceismael.com.br/filosofia/filosofia001.htm
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Diálogo sobre o Conhece-te a Ti Mesmo
I
Sócrates — agora, qual será a arte pela qual poderíamos nos preocupar conosco?
Alcibíades — Isto eu ignoro.
Sócrates — Em todo o caso, estamos de acordo num ponto: não é pela arte que nos permita melhorar algo do que nos pertence, mas pela que faculte uma melhoria de nós mesmos.
Alcibíades — Tens razão.
Sócrates — Por outro lado, acaso poderíamos reconhecer a arte que aperfeiçoa os calçados, se não soubéssemos em que consiste um calçado?
Alcibíades — Impossível.
Sócrates — Ou que arte melhora os anéis, se não soubéssemos o que é um anel?
Alcibíades — Não, isto não é possível.
Sócrates — Entretanto, será fácil conhecer-se a si mesmo? E teria sido um homem ordinário aquele que colocou este preceito no templo de Pytho? Ou trata-se, pelo contrário, de uma tarefa ingrata que não está ao alcance de todos?
Alcibíades — Quanto a mim, Sócrates, julguei muitas vezes que estivesse ao alcance de todos, mas algumas vezes também que ela é muito difícil.
Sócrates — Que seja fácil ou não, Alcibíades, estamos sempre em presença do fato seguinte: somente conhecendo-nos é que podemos conhecer a maneira de nos preocupar conosco; sem isto, não o podemos.
Alcibíades — É muito justo.
Platão, Alcibíades, 128d-129
II
— Dize-me Eutidemo, estivestes alguma vez em Delfos?
— Duas vezes, por Zeus!
— Viste, então, a inscrição gravada no templo: conhece-te a ti mesmo?
— Sim, certamente.
— Esta inscrição não te despertou nenhum interesse, ou, ao contrário, notaste-a e procuraste examinar quem tu és?
— Não, por Zeus! Dado que julgava sabê-lo perfeitamente: pois teria sido difícil para eu aprender outra coisa caso me ignorasse a mim mesmo.
— Então pensas que para conhecer quem somos, basta sabermos o nosso nome, ou que, à maneira dos compradores de cavalo que não crêem conhecer o animal que querem comprar antes de haver examinado se é obediente, teimoso...
— Parece-me, de acordo com o que acabas de dizer-me, que não conhecer o próprio valor equivale a se ignorar a si mesmo.
— Os que se conhecem sabem o que lhes é útil e distinguem o que podem fazer daquilo que não podem: ora, fazendo aquilo de que são capazes, adquirem o necessário e vivem felizes; abstendo-se daquilo que está acima de suas forças não cometem faltas e evitam o mau êxito; enfim, como são mais capazes de julgar os outros homens, podem, graças ao partido que daí tiram, conquistar grandes bens e livrar-se de grandes males... Contrariamente, caem nas desgraças.
Xenofonte, Memoráveis, IV, II, 26.
Fonte: SAUVAGE, M. Sócrates e a Consciência do Homem. São Paulo, Agir, 1959.
(Org. Sérgio Biagi Gregório)
São Paulo, abril de 1996
http://www.ceismael.com.br/filosofia/filosofia001.htm
Também somos
o telemóvel,
e o fixo.
E, relação
não é só gratificação,
também descoberta mútua,
nem sempre com satisfação.
Mas amor incondicional dá
sem esperar retorno, ainda que vá
sempre recebê-lo.
E, não são amizades e amores
assim mui recompensadores?
Este importantíssimo amor
não virá quando queremos, Martinho,
mas, temos de dar um jeitinho,
não é Leonor?
Já a maior guerra, que destrói mais,
não será entre humanos, mas
entre homens e animais;
e o cão da estação
é admirável!
o telemóvel,
e o fixo.
E, relação
não é só gratificação,
também descoberta mútua,
nem sempre com satisfação.
Mas amor incondicional dá
sem esperar retorno, ainda que vá
sempre recebê-lo.
E, não são amizades e amores
assim mui recompensadores?
Este importantíssimo amor
não virá quando queremos, Martinho,
mas, temos de dar um jeitinho,
não é Leonor?
Já a maior guerra, que destrói mais,
não será entre humanos, mas
entre homens e animais;
e o cão da estação
é admirável!
Thursday, 2 July 2009
O que o sono dá?
Não tenhas medo
De o dizer, que cá
Bebé não está:
Sexo insónia
Tira, Sónia,
Se tens de cedo
Te levantar,
Amar.
Sexo dá
E tira Vida.
E Buda dormia
para o lado direito.
Paraíso, Eterno
Não se buscam,
Não se conquistam,
Muito menos se compram.
Sigamos o silêncio,
A não acumulação,
O não julgamento,
O não comparar,
O não complicar,
O não projectar,
O não analisar,
O não calcular,
A simplicidade,
O esvaziamento...
Pode haver um bom momento!
Não tenhas medo
De o dizer, que cá
Bebé não está:
Sexo insónia
Tira, Sónia,
Se tens de cedo
Te levantar,
Amar.
Sexo dá
E tira Vida.
E Buda dormia
para o lado direito.
Paraíso, Eterno
Não se buscam,
Não se conquistam,
Muito menos se compram.
Sigamos o silêncio,
A não acumulação,
O não julgamento,
O não comparar,
O não complicar,
O não projectar,
O não analisar,
O não calcular,
A simplicidade,
O esvaziamento...
Pode haver um bom momento!
Deus é realidade,
Não ideia, não ficção!
Destrua-se a ficção,
Encontre-se Deus!
Livre já!
Interna e externamente,
Não logo ou lá!
Quem somos nós?
Homens ou animais?
Porque chorais?
Toda a autoridade, todo o poder
São corruptos por natureza;
Compreendido isto com certeza,
Deixam de o ser!
Nenhum passado, nenhum sujeito,
Nenhuma experiência, nenhuma autoridade...
E, a realização, o novo(a), o(a) sem idade!
O que somos,
Não o que desejamos ser
É que pode\deve ser
Melhorado.
Tudo está sempre a mudar:
Dogmatizar
Não faz pois sentido...
A não ser p’ra dizer
Que está sempre tudo a mudar!
E, como são boas a beleza,
As demais virtudes e a bondade...
Sem vaidade!
Sem virtude não há liberdade:
Virtudes, tende piedade de nós!!!
Não pode existir
Tal coisa como um ser
Isolado, totalmente
Independente.
É por isso que querer
Só para si é de doente.
Quando muitos ou todos
Querem que ganhemos
O "euro-milhões", ganhamos:
Isto é, quando não acumulamos,
Quando distribuimos, amamos!
Não ideia, não ficção!
Destrua-se a ficção,
Encontre-se Deus!
Livre já!
Interna e externamente,
Não logo ou lá!
Quem somos nós?
Homens ou animais?
Porque chorais?
Toda a autoridade, todo o poder
São corruptos por natureza;
Compreendido isto com certeza,
Deixam de o ser!
Nenhum passado, nenhum sujeito,
Nenhuma experiência, nenhuma autoridade...
E, a realização, o novo(a), o(a) sem idade!
O que somos,
Não o que desejamos ser
É que pode\deve ser
Melhorado.
Tudo está sempre a mudar:
Dogmatizar
Não faz pois sentido...
A não ser p’ra dizer
Que está sempre tudo a mudar!
E, como são boas a beleza,
As demais virtudes e a bondade...
Sem vaidade!
Sem virtude não há liberdade:
Virtudes, tende piedade de nós!!!
Não pode existir
Tal coisa como um ser
Isolado, totalmente
Independente.
É por isso que querer
Só para si é de doente.
Quando muitos ou todos
Querem que ganhemos
O "euro-milhões", ganhamos:
Isto é, quando não acumulamos,
Quando distribuimos, amamos!
Wednesday, 1 July 2009
Esvaziar a mente,
Ficar inocente,
Silencioso,
Desligar televisão…
O novo(a)!
Factos… factos…
Não ilusões,
Não ideais…
E, amor de compreender,
Aprender, fazer as coisas
Por si próprias, livres,
Sem coerções
Abertas ou subtis.
Sem invejas,
Sem competições.
Sem acumular
Cargas inúteis,
Sem conflitos
nem atritos,
seguimos sempre
sem deteriorações
nem declínios.
O/quem somos?
Pouco ou muito condicionados?
Pouco ou muito libertados?
Compreender profundamente
Todos os conflitos põe-lhes fim
E dá-nos abundante energia
Para destruir todas as defesas
E autoridades e amarmos total e cabalmente.
Não mecânico mas vivo e
Espontâneo a cada momento
É que é virtuoso.
Competição é imoral,
Mesmo que social!
Ficar inocente,
Silencioso,
Desligar televisão…
O novo(a)!
Factos… factos…
Não ilusões,
Não ideais…
E, amor de compreender,
Aprender, fazer as coisas
Por si próprias, livres,
Sem coerções
Abertas ou subtis.
Sem invejas,
Sem competições.
Sem acumular
Cargas inúteis,
Sem conflitos
nem atritos,
seguimos sempre
sem deteriorações
nem declínios.
O/quem somos?
Pouco ou muito condicionados?
Pouco ou muito libertados?
Compreender profundamente
Todos os conflitos põe-lhes fim
E dá-nos abundante energia
Para destruir todas as defesas
E autoridades e amarmos total e cabalmente.
Não mecânico mas vivo e
Espontâneo a cada momento
É que é virtuoso.
Competição é imoral,
Mesmo que social!
O novo é o desconhecido,
O criativo, e, meio consciente
Meio inconsciente
É que é bom, querido.
Se há problemas para resolver,
E há, unidos o vamos fazer,
Sejam pessoas estupidamente a morrer,
Ou, a valores primários perder.
Nada é nosso permanentemente,
Nada é nosso, nada somos...
Não fujamos, encaremos de frente
O facto: relações é o que somos, mente.
Quando vemos que somos sofrimento,
A dor desaparece, mas, prazer
Não é para se buscar, para se querer...
Ele vem sem merecimento!
O criativo, e, meio consciente
Meio inconsciente
É que é bom, querido.
Se há problemas para resolver,
E há, unidos o vamos fazer,
Sejam pessoas estupidamente a morrer,
Ou, a valores primários perder.
Nada é nosso permanentemente,
Nada é nosso, nada somos...
Não fujamos, encaremos de frente
O facto: relações é o que somos, mente.
Quando vemos que somos sofrimento,
A dor desaparece, mas, prazer
Não é para se buscar, para se querer...
Ele vem sem merecimento!
O que está para lá de nós
Também é nós. Conflito
Não é necessário para nada
E só torna tudo mais aflito.
Substituir é burrice, Ada.
Todo o erro é para desaparecer
E inteligência só com compreender.
Não podemos existir sós:
O mérito e a culpa são
De todos os relacionados:
Só em relacionamento, melhorados
Podemos ser. E tempo e espaço são
Um só, connosco, Bosco.
Cessando a tortura
Do conhecido,
Revela-se a fartura
Do Desconhecido,
Da Verdade!
Também é nós. Conflito
Não é necessário para nada
E só torna tudo mais aflito.
Substituir é burrice, Ada.
Todo o erro é para desaparecer
E inteligência só com compreender.
Não podemos existir sós:
O mérito e a culpa são
De todos os relacionados:
Só em relacionamento, melhorados
Podemos ser. E tempo e espaço são
Um só, connosco, Bosco.
Cessando a tortura
Do conhecido,
Revela-se a fartura
Do Desconhecido,
Da Verdade!
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