Sim, é mesmo assim:
mais e menos, expansão
e contracção, eu aumentar
e eu esquecer, grande contradição
que é resolvida pela compreensão
do que somos, pelo esquecer
total do eu, sem repressão,
pelo amor que surge rápido no lugar
do eu, do nós...
Cessando o eu cessa
o pensamento, e, então
há criação, a qual
dá felicidade sem igual.
Não podemos conhecer
o desconhecido
por meio do conhecido,
mas, este olhando,
avaliando, não condenando
nem nos identificando,
a mente livre ficando,
ficamos experimentando
o verdadeiro, desconhecido
amor que não é possuído
nem possui, nem é sentimento
nem emoção, nem pensamento
nem sombra de mal
nem de perdão: o vero
amor é sem eu...
Não sendo, é, poderosamente
benéfico, respeitador,
sendo de quem quer que for.
O que amam não é o centro,
nem pela positiva nem pela negativa,
acumulando, por exemplo, ressentimento
para depois ter esquecimento.
O amor é compassivo, generoso, respeitador
de superior e inferior, não possessivo,
não sentimentalista, não emotivo,
não ignorante, e, é sem objectivos,
sem buscar resultados, sem prece, sem devoção,
sem medo, não egoísta, mas altruísta,
sem condição, incondicional, faz bem até ao mal.
Para muitos este amor é mui perigoso,
foi por causa deste amor que mataram Cristo,
mas, Sabatai Tzevi não se deixou matar.
Só os amorosos podem o mundo salvar.
E, se dizemos que amamos, já não amamos.
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