Medo do só?
Sempre a fugir,
A dar o nó?
Gostar sem depender,
Sem criticar.
Porquê o medo de não ser,
De não ter? Para quê o apego
Ou a renúncia? Mas, nada ser
É o que é ver, tudo compreender
Sem criticar nem louvar,
É comungar e saber.
Nem explorar, nem ser explorado
Pelo explorado;
Nem possuir, nem ser possuído
pelo possuído.
Sem nada, ignorado,
Talvez possa ser feliz...
Nem apego,
Nem desapego.
Somos o que possuímos
E aquilo a que nos apegamos.
Temos medo de não existir,
De morrer? Sem apego deixamos
De existir? Somos do mentir?
Da dor do apego vamos
Para a do prazer do destruir
Do orgulho?
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