NÃO SOU...
Não sou um centro
constituidor de espaço
que divida: dentro,
nem tempo nem paço.
É contínuo tudo,
tempo-espaço
é mudo,
uno o que faço.
Vem cá, meu amor,
minha dor,
meu senhor:
que deseja, doutor?
Sabes vender prazer
disfarçado de dor.
Quem pode contender?
Eu não, monsenhor!
Vives o momento
e queres-me impor
o tempo: não te aguento,
hipócrita, estupor!
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