Tuesday, 21 April 2009
Só há um desejo,
Só há um medo:
Vejamo-lo sem almejo,
Totalmente quedo.
E que felicidade!
Não fugir do medo,
Não procurar a coragem:
É uma miragem;
Vá olha todo quedo.
Mas pensamento da memória
Não se pode projectar
Criando medo ou prazer:
Estar aqui agora é bom,
Medo não é real…
É só um pensamento
Que não nos pode afectar.
Medo de não ter medo?:
O último vencimento!
Está errado?
Vira(-) e vê
Como acertado
Está, parvo.
Não há mal
Na memória
Se passado de tal
Modo é história
Que não é só mental,
Mas todos os sentidos,
Coração e entranhas
Estão envolvidos
Na sua percepção,
Sem manhas.
Oh, a tortura da imagem
Que se substitui à realidade!
Cessem ideias, teorias, símbolos e conflito!
Vivam as vidas profundamente reais!
Somos o medo,
Não temos de dominá-lo
Ou fugir dele. Somos unos
Com tudo, medo incluso,
Somos sem medo!
Cessem pois competição, ciúme, ganância,
Inveja, ódio, ansiedade interior e exterior…
E, isto não é vegetar ou estagnar, pelo
Contrário, é dinâmica, vitalidade e energia
Do mais criativo e construtor! Não esbanjemos
A energia no conflito!
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